O mundo como ele é
Não precisa ser religioso para curtir o Antigo Testamento. Não precisa nem mesmo acreditar em Deus. Há histórias e ensinamentos fantásticos, alguns mostrando que, desde tempos imemoriais, a humanidade não mudou. Depois da bíblia (e a Torá), os filósofos gregos e Shakespeare só mudaram a moldura, o quadro é o mesmo. Leiam essa parábola.
“Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. Um homem simples, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!”
Tire do texto Deus, templo etc. O que temos aí é um retrato fiel do falso moralismo da sociedade. Em uma frase, quem vive batendo no peito dizendo ser ético e coisa e tal é justamente o contrário. Vale para pessoas, empresas, políticos, partidos e, até mesmo, para jornais.