Minha vez

4 abr • NotasNenhum comentário em Minha vez

Se o South Summit atrai jovens empreendedores com suas startups, do alto dos meus 81 anos (quase) também vou inventar um ovo de Colombo. Vide a foto.

Todos conhecem aquela vareta útil para coçar as costas, certo? Pois eu vou além.

Além de coçar, vou prender um pedaço de sabonete na ponta de modo a coçar e lavar. Na minha concepção, haveria um modelo premium, que é prender uma esponja pequena embebida com sabonete líquido.

www.brde.com.br

Outro modelo é a mesma vareta sem o coça-coça. Somente para coçar o buraco entre um dedo do pé e outro.

Acho que estou entregando o mapa da mina. Quem pegar a ideia, por favor, não esqueça de me pagar royaltes.

O cheiro que faltava

Ontem publiquei nota sobre os cinco cheiros mais lembrados no mundo, mas faltou o quinto. Além da baunilha, chocolate, café e terra molhada (não pela ordem de lembrança), a canela também entra nesta honrosa lista.

https://cnabrasil.org.br/senar

Tenho um amigo, Gilberto Simões Pires, insiste que canela não tem gosto, só cheiro. Então ao teste: botem um prendedor de roupas no nariz e façam o teste.

Absolvido pelo coração

Como é sabido, há cerca de um mês, tive uma severa infecção urinária, provavelmente turbinada pelo estresse, que me levou ao (ótimo) Hospital Divina Providência por quatro dias. O antibiótico na veia deu conta do recado.

Porém, o de sempre, sentia tontura leve. O doutor Gustavo então pediu exames do coração para ver se não era ele o culpado. Não era.

https://www.veloe.com.br/banrisul?utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=p_blog&utm_campaign=tag_banrisul&utm_content=escala_600x90px

Eletrocardiograma, teste ergométrico, ecografia da aorta e coração, tudo OK. Então afastei os fantasmas definitivos.

Tontura desapareceu. Mas tem a questão da aorta produtiva.

Minha salvação da lavoura

Em se plantando dá, escreveu o escrivão Pero Vaz e Caminha em carta ao Rei de Portugal no descobrimento do Brasil. Então permita-me uma liberdade poética: na minha aorta cresce muito bem tempero verde, repolho, rabanete e cenoura. Sem falar em outras hortaliças. Poderia até abrir uma banca.

Encruzilhadas da vida moderna

Acordei hoje e procurei a previsão do tempo nos jornais que leio. Como mussuns ensaboadas que são os institutos de meteorologia, fiquei na dúvida se levava ou não guarda-chuva.

Hoje é tudo “pode chover” e, para tirar o deles da reta, dizem o porcentual de isso acontecer. Outra é colocar “a partir das 15h” ou outro horário, o que pode ser tanto às 15h01min até a meia-noite. Quando erram, dizem que as mudanças climáticas não permitem precisão.

As duas chuvas

O que acontece é o seguinte. As chuvas por convecção, aquelas que ocorrem quando o céu está tão carregado de nuvens pesadas que, em algum momento, cai água, realmente são mais difíceis de prever. Já as chuvas de frente são bem mais fáceis, porque o satélite pode acompanhar frentes frias que vêm da Argentina ou Uruguai, que se chocam com zonas quentes e deste embate vem chuvas, vento etc.

Porém, uma coisa me chateia. Se é difícil de prever porque usam modelos matemáticos americanos ou europeus que são de ANTES das mudanças climáticas?

Olho no céu

Para meu gosto, os previsores estão olhando demais para os modelos e de menos para o céu e sinais que a natureza emite. Basicamente, quanto mais idade alguém tem, mais experiências sensoriais ligadas ao clima possui.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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