Meu querido diário…

22 jul • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Meu querido diário…

Se eu tivesse um, escreveria nele que a semana passada me deu algum ânimo no que diz respeito à criação de uma massa crítica para se contrapor ao estado-monstro, que só sabe achacar e dar muito pouco em troca. Migalhas, para ser mais preciso. E esse ânimo vem de uma palestra que a Federasul promoveu no seu Tá na Mesa extemporâneo, na sexta-feira, com o deputado Jerônimo Goergen (PP) e o secretário especial da Desburocratização do Governo Federal, Paulo Uebel.

…DESTA VEZ FOI DIFERENTE

Goergen é o relator da chamada Lei de Liberdade Econômica e Uebel tem pela frente uma tarefa hercúlea que dispensa comentários. O diferencial é que fiquei menos impressionado com a fala dos dois convidados e mais pela reação da plateia, que lotou o salão, com gente pra mais de metro. Isso me inclui. À medida que os dois discorriam sobre a necessidade de se criar um Estado mais leve, livre e solto, dei-me conta que, em eventos semelhantes com o mesmo foco, não caminhamos sós.

PINTOU UM CLIMA

O curioso – e animador – é que a plateia de empresários e executivos teve a mesma reação, a de achar que uma nova cultura do ente Estado é possível. “Foi inspirador”, comentou um dos presentes. “Dá para ver que tem gente se mexendo”, falou outro.

AS DUAS REPÚBLICAS

A história contemporânea do Brasil se divide entre a República Velha e a República Nova. Só que a Nova se perdeu no caminho. Em vez de ficar magra a esbelta, ela ficou obesa e faminta por mais e mais impostos. Esse sentimento, o do Estado Obeso e a reação de parlamentares e ministros de Governo a essa obesidade, permitiu a esperança que gera não é mais uma missão tão impossível assim.

ALELUIA

Pelo menos até sábado a família de Bolsonaro e o próprio não falaram nada que levantasse poeira de novo. Para o bem do governo, seria salutar que essa ausência de bronca se prolongasse. Faz bem para os negócios e para o próprio Capitão.

MOMENTO CRETINICE

Sabias que Dorival Caymmi escreveu uma música para os caras que se chamam Osmar? À pergunta de um amigo eu disse que desconhecia. Então o cretino cantarolou “Osmar/Quando quebra na praia/É bonito.”

MOMENTO RUINDADE BOA

Algumas piadas, músicas, filmes são tão ruins que são bons.

PAUSA CAMPEIRA

Se ele era um ser urbano sem noção de campo? Basta dizer que ele chamava ginete de motorista de cavalo. Relaxa, irmão, hoje é segunda, comece bem a semana.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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