Lei das Pessoas Físicas

22 mar • NotasNenhum comentário em Lei das Pessoas Físicas

Depois de um certo reconhecimento público como formadores de opinião,  jornalistas e colunistas passam da condição de pessoa física para pessoa jurídica e como tal é tratado. Não estou falando em remuneração, mas de prestígio que o transforma em instituição. 

Entretanto, no momento que ele sai, se demite ou é demitido do veículo, passa novamente a ser pessoa física.

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É interessante observar que essa condição também serve para outras profissões e empresas de serviços como agências de propaganda. Também o sucesso serve como balizador de respeito e reputação para atrair novos clientes.

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Nos anos 1970, perguntei ao publicitário Hugo Hoffmann, dono da respeitada Mercur Propaganda, qual era o capital da empresa e quanto ela valeria caso houvesse interesse de um concorrente. Ele apontou para o elevador.     

– Meu capital sobe desce neste elevador todos os dias. Enquanto eu for bem, meu capital também vai. E, consequentemente atrai interesse de rivais.

Anotei mentalmente essa observação e nunca mais a esqueci. No caso de  outras empresas, a marca vale enquanto ela for bem. No momento em que ela se rastrear, o valor da marca desaba.

Veja-se o caso da Varig. Seu prestígio era enorme, mas quando ela quebrou – na realidade, foi quebrada – a marca virou pó. Embora muita gente achava que ela ainda tinha valor de mercado na casa de bilhões.

Na real, não valia nada. Mas aí entra um componente psicológico: ninguém aposta em cavalo que já quebrou uma perna.

Como metáfora, uma empresa vale quanto voa. Claro que há exceções, como em tudo, mas a regra é essa. A vitória tem muitos pais, mas a derrota é orfã.

Não há glória em quem se dá mal. E o dinheiro procura um útero que possa gerir para gerar muitos dinheirinhos, como filhotes de coelho. 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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