Lá vamos nós…

11 mar • NotasNenhum comentário em Lá vamos nós…

…para mais uma contagem regressiva. O governador Eduardo Leite vai continuar a bandeira preta até o dia 21, mas a partir daí pode flexibilizar atividades econômicas. Em outras palavras, a preta vai continuar preta, mas com feições de vermelha.

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O que eu e milhões de pessoas esperamos é uma queda de bom tamanho no número de novos casos. Digamos que o vírus tome um calmante porreta. Subiu rápido, pode descer rápido, por que não? Oremos por sua queda com um empurrão da vacina. Que se estatele no chão. Problema: praga de urubu não mata cavalo gordo.

Governando o inferno

Não desejaria para meu pior inimigo estar na pele do governador Eduardo Leite. Pressão dos especialistas de um lado, pressão empresarial de outro. Prefeitos ainda têm a desculpa da ordem superior. Governador não tem parachoque.

Seu fosse presidente

Dispensaria a clipagem. Pediria de última hora um jornal de grande circulação e o leria desde o expediente até a última palavra da contracapa. Incluindo o horóscopo. Só assim eu teria a real. É verdade que, em outros tempos, o retrato seria melhor. Mas paciência, é o que a casa oferece.

Saudades do fax

Em matéria de número de comandos, o fax só tinha um. Botava uma folha em um lado e ela sairia imediatamente no outro. No computador tem que fazer o control cê e control vê, apertar a tecla enter.

Tem menino por aí que nem sabe o que é fax.

Primeiro faroeste

Engraçado como a história se repete. Quando houve o milagre brasileiro nos anos 1970, com o PIB descendo 8,5% por ano, o financeiro era uma bagunça sem a devida regulamentação. Atribui-se ao ministro Delfim Netto – que negou a autoria – a frase ” primeiro vem o faroeste, depois o xerife”.

Segundo faroeste

Passaram-se quase 50 anos e eis que surge outro, o das criptomoedas. Se vier algum xerife, será linchado. Os pistoleiros, ladrões do primeiro faroeste podiam ser presos e enforcados, mas as criptomoedas têm uma mistura de empreendedores e aplicadores lícitos com gente do mal que, entre outras, gosta do ramo lavanderia.

Os facínoras do faroeste norte-americano deixavam rastros nas estradas, um bom batedor podia segui-los. Os das criptomoedas não deixam rastros físicos, e os virtuais são  praticamente impossíveis de rastrear.

O que um xerife de criptomoedas poderia fazer? Atirar na tela do computador?

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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