Interessante país o Brasil é
Diria Mestre Yoda. Em época de vacas magras de notícias geradas pelo governo e legislativos devido ao recesso, os nossos jornais procuram desesperadamente informações para satisfazer o apetite dos leitores e telespectadores, mesmo que em muitos casos eles estejam inapetentes. Então veio o coronavírus para salvar a pátria idolatrada salve, salve. Foi como um maná, mas com um porém.
O RESFRIAMENTO
Depois de um início avassalador e embebido no fel do Juízo Final, a imprensa sabiamente deitou uma panela de água fria nessa fervura. Pânico não é bom para os negócios, no fim das contas. E a economia global, que hoje é uma aldeia, é muito sensível. Um espirro em um lado do mundo vira pneumonia de outro. O que ajuda é o fato de, até agora, o malvado nascido na China se espalha mas a letalidade perde para outras pragas feitos pelos avós e bisavós do corona. E vem matando menos também, provisoriamente toc toc toc.
OS COMPRIMIDOS
Mais interessante ainda é que todos os meios de comunicação têm limites maiores e menores de tempo e espaço. Os jornais não podem aumentar em vão o número de páginas e estão limitados pela centimetragem, os programas de TVs pela segundagem e os sites estão limitados pela ensacagem, o popular saco cheio, a paciência do internauta que não vai ficar rolando a tela eternamente. Pelo Google, o tempo médio que um internauta fica em site de jornal é de 6,8 segundos.
O CUSTO DA PALAVRA
Então tem que comprimir o conteúdo, certo? Pena que ensinaram isso aos aproveitadores de palavras, o insumo mais barato que existe e por isso mesmo é usado de forma desordenada, não atraente. E inútil em boa parte das vezes. Como sou especialista em notas curtas e compressão de informação, vejo com pesar como se escreve muito para dizer pouco e, às vezes, nada.
QUE SERÁ, QUE SERÁ…
Isso é um estúdio da Globo News ou box da Ferrari em corrida de F1?
A CHINA DEVORADORA
Uma das causas aventadas para o motivo de toda sorte de vírus se originar da China ou países do sudeste asiático é que eles comem tudo que é vivo. Literalmente tudo. Pode ser escorpião, grilo, barata, cobra, o que vier eles traçam. Cultura advinda das grandes fomes ao longo da sua história, sem dúvida. Nenhum outro país faz isso.
RÉPLICA
Posso até sentir e ver um chinês me respondendo: Ah é? E vocês que comem tudo morto? Quem gosta de cadáver é legisla ou urubu! E agora, tia Zilda, sai dessa!
PENSAMENTO DO DIAS
O boi é a única mercadoria que transporta a si mesma.