Hoje é sexta

9 dez • NotasNenhum comentário em Hoje é sexta

Não uma sexta qualquer, é a sexta em que a Seleção Brasileira joga. Fato que tem o efeito que varinha do mágico Mandrake fazia nas histórias de quadrinhos. Paralisa o tempo e o comprime em 90 minutos.

Lembram do filme O Dia em que a Terra parou? É por aí.

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A varinha da Copa faz mais que isso. Tranca a respiração, congela a entrada de e-mails dos trabalhadores do Brasil, paralisa as vendas. Só não paralisa os impostos.

Aliás, não só não paralisa no Natal como acelera a cobrança. 
Paralisa até governo que já está paralisado.

https://cnabrasil.org.br/senar

Pequenos enganos, grandes tragédias

Lembrei do filho do imigrante italiano que pediu ao Papai Noel uma Lambretta. Recebeu um lindo blusão de tricô em Lã Preta.

E um fanho pediu de  presente de Natal o milagre de um pênis novo. Recebeu um belo par de tênis.

Um sujeito que trocava o R por G queria um peru recheado. Teve como resposta que não existe a ave pigu e muito menos pregado.

Diálogos possíveis

Dois amigos encontram-se num pé-sujo.     

– E aí, meu chapa? Soube que tua mulher vai ter nenê.     

– E vai ser macho. Já escolhemos o nome, vai ser Richarlieoson. E tua netinha?     

– Já foi até batizada, Katiane Katiele.     

– Me passa teu piques, quero mandar dinheiro pra uma lembrancinha.     

– Piques não tenho, só tédi.     

– Manda pelo uatis. 

O tempo que ninguém procura
Por mais que eu procure não consigo ler em nenhum jornal (inclusive digitais) uma matéria com meteorologistas de largo espectro sobre o que diabos faz um dezembro com noites frescas em  que se pode dormir com um lençol.

Aqueles que devem morrer

Os jornais impressos ainda mão morreram, mas estão fazendo força para matá-los. Não por mera substituição de prioridades, mas porque desaparece a mais elementar e barata qualidade de um repórter, a curiosidade.

É ela que move a Humanidade, não o metaverso e coisinhas dele viajar na maionese aparentando solidez tecnológica.

Milagre que ainda não tenha desaparecido o Horóscopo. Deve ser por  esquecimento.

Muda mundo

É minha convicção que estamos na beira de grandes transformações sociais em todo mundo. Inclusive econômicas, derivadas principalmente de mudanças comportamentais.

O modelo se esgotou. 


Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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