Guerra santa
Hoje, até o horóscopo do presidente promete dias terríveis todos os dias. Da primeira à última frase é pau puro sem trégua, o que encerra um grande e mortal perigo: brigar com a notícia.
Circulando, circulando
É o que está acontecendo. Além disso, existe o problema de espaço e mão de obra pouca. Quando você escreve com o fígado a cabeça perde sua função. É uma boa maneira de perder parcela considerável de leitores. E assinaturas. Para não pagar mico, alguns até deixaram de assinar o Instituto Verificador de Circulação (IVC). Aliado à perda medonha de renda publicitária, é o desastre perfeito.
Morrendo por onde se crê
Do ponto de vista do negócio, é uma forma de perder dinheiro. Parece que o sentido da edição obedece ao princípio do fundamentalismo, crê ou morre. Às vez mais morre.
Salva de palmadas
Em absoluto quero dizer que o Capitão merece salva de palmas. Merece é uma salva de palmadas, isto sim. Aqui se faz, aqui se paga. E o que ele faz? Só pensa no dia depois de amanhã, sua reeleição. Não prega nenhum prego sem a estopa da popularidade. Virou o cachorrinho Ideafix do Asterix. As pesquisas mostram que ele já tinha muito mais mel nos favos, então botou o almirante Flávio Rocha na proa da Secretaria Especial da Comunicação Social para reverter a situação.
O futuro ao vírus pertence
O futuro não está na Marinha. Está no Exército. Bolsonaro depende de dois generais. O da vacina e o da economia. Se ele calçar as sandálias da honestidade, reconhecer com alguma humildade que vai mudar o que deveria ter mudado no início da pandemia, quem sabe.
Mateus, primeiro os meus
Existem várias bancadas na Câmara dos Deputados, a evangélica, a dos ruralistas, a nordestina entre outras. Mas as maiores são a bancada da reeleição e a da demagogia, está atrelada à primeira.