Esse mercado…

23 jun • NotasNenhum comentário em Esse mercado…

…cada vez mais esperto em dourar a pílula. Antigamente se usava carro 0km e carro usado nas vendas dos possantes. Depois veio a expressão seminovo, algo na linha me engana que eu gosto. Vejo que agora tem seminovo e usado, então é a divisão da divisão.

Sangria, S de sangue

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a bancada de apoio ao presidente Jair Bolsonaro tem 347 deputados contra 122 que querem sua cabeça. Bem, sempre se soube que ele tinha maioria. Então qual o propósito da Comissão? Cozinhá-lo, fritá-lo, assá-lo no espeto, de olho em 2022.

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De volta ao começo

Bares e restaurantes que desenvolveram sistema de delivery para não morrer de pandemia agora se veem em outra situação. Com a volta do presencial, vão ter que reaprender seu antigo negócio. Quem perde? Motoboys de tele-entrega. Quem ganha? Garçons.

Para pior

Antes da insegurança tomar conta, os condomínios permitiam que motoboys subissem para os apartamentos para entregar comida. Em nome da segurança, a maioria dos prédios vetou a subida. Então você tem que ficar de prontidão até que o motoboy apareça.

No meu entendimento, isso é meio delivery.

Comida nas alturas

A  carne está cara, sabem até os quero-queros das fazendas. Mas, mesmo com grana em diminuição, fico espantado com o aparecimento de restaurantes que cobram até R$ 400,00 por um bom corte. Por pessoa. E vai gente. Eu não. Gostaria, mas não é pro meu bico.

A frota no guarda-roupa

Você sabe quando é hora de renovar seu estoque de roupas e sapatos quando cansa de usar a mesma que usou em outros carnavais e diz “puxa, você de novo, sua jaqueta velhota!”. Eu uso o sistema montadora de automóveis. Vale para calçados também.

Consiste em apelidar com modelos antigos de carros. Fiz uma lista e descobri que tinha dois Chevettes, um Corcel II e vários fuscas. Na garagem dos sapatos, descobri dois Opalas, um de duas e outro de quatro portas, câmbio no chão. O melhorzinho era um Dodge Charger. A dúvida é se vão para o desmanche ou os uso em caso de chuva e ruas alagadas. Igual, já deram o que tinham que dar.

Mas o Dodge anda muito bem. Depois de uma polida, ainda impressiona a mulherada. Acho. Teria que perguntar.

Entretanto, não quero andar por aí com carro 1.0. Vamos se respeitar. No mínimo, com motor 2,5 turbo.

Mudanças letais

Sapato de couro quase ninguém usa mais. Azar dos engraxates. É sapatênis ou tênis. A camada dirigente, que tem Mercedes AMG, BMW oito cilindros e Porsche 911 S2, calça Ferragamo. Custa uns oito a dez  3.0 ou mais. De novo, não é para o meu bico. Nenhum deles, carros ou Ferragamo.

Cheguei a ter gravatas Audi e blazers 5.0. Duraram um tempão.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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