Esfiha só
Ir ao restaurante Lubnnan em Porto Alegre é uma boa oportunidade para saber detalhes de como os libaneses imprimiram sua veia comercial e de negócios no Rio Grande do Sul. O dono Charif Lubnnan, 93 anos e desde os 21 anos no Brasil, conta que começou sua vida como mascate em Santos, por onde adentrou no Brasil. Passou pelo Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e desembarcou, em 1954, no Rio Grande do Sul depois de ouvir que “é o melhor lugar para se viver no Brasil”.
Quem não gosta de kibe?
Lubnnan conta que abriu e vendeu mais de 15 lojas que se se chamavam Casa 3 Irmãos, referência a ele e aos irmãos sócios, todas especializadas em tecidos (que predominava nas primeiras décadas), roupas prontas e armarinho, e todas localizadas na zona norte, entre a rua Benjamin Constant e Assis Brasil. O libanês vendeu também carros e até imóveis, quando este mercado começou a se expandir, nos anos de 1990. “Comprava casa velha, reformava e vendia”, recorda. “Vendi muito apartamento assim.” O Lubnnan está na rua Cristóvão Colombo, 727, quase ao lado do Shopping Total.
O mundo em cápsulas
Giane Guerra outra vez. A colunista de ZH informou que a tradicional produtora de erva-mate Barão está lançando cápsulas de chimarrão. Só quero ver a reação – ou não – do Movimento Tradicionalista Gaúcho, rígido controlador dos usos e costumes gaúchos.