Enfadonhos…

30 jun • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Enfadonhos…

São os dias que correm. Com o uso constante dos equipamentos familiares, os defeitos começam a aparecer, antecipando a obsolescência programada pelos fabricantes. Lembram da Brastemp que durava séculos? Pois a qualidade foi para o brejo. E nós junto, com olhar de vaca atolada.

Foto: Freepik

do dia 26 até dia 3/7

COMPLICADOS…

Às vezes, acho que nunca sairemos da pandemia quando vejo os números em bruto. Mas se me detenho a analisá-los vejo que tudo está mal contado. Tem muito espaço entre eles. Por exemplo: a prefeitura de Porto Alegre informou que até sábado para domingo a ocupação dos leitos de UTI se dividia entre 95% para pacientes “normais” e 25% para os infectados pelo vírus.

E CONFUSOS

Quem lê assim em bruto se alarma e acha  que 100% das UTIs são usadas por infectados pelo vírus. Sem falar que leitores de hoje raramente vão além do título e algumas poucas linhas da matéria. Consequência lógica da ideia inculcada desde o início da pandemia que pegar o Nojento é atestado de óbito antes mesmo de desenvolver todos os sintomas.

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O DURO…

…senhoras e senhores, o duro é não poder beber um expresso porque tudo está fechado. O duro para quem está sozinho em casa, é comer sanduíche todo dia. Bem, tem a telentrega, não tem? Tem, mas quanto você pode gastar nela sem deixar sua conta bancária roçando o solo?

Leio que a populosa Caxias do Sul conseguiu manter o comércio aberto, pois a região foi marcada com bandeira laranja. Para quem não é do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite dividiu o estado por cores. Vermelho tudo fechado, laranja é quase tudo aberto, amarelo só vai. Caxienses, eu vos invejo.

EFEITO LARANJA

O Rio Grande do Sul é o único do país que ser laranja não dá cana.

OS IMEXÍVEIS

Segundo pesquisa do IBGE, 71%  dos brasileiros perderam renda nestes meses. Pergunto-me sobre os 29%. Tirando os que têm salários imexíveis, parte não quer pagar mico e entregar o jogo.

Na outra encarnação, quero ser advogado da área cível. O que tem gente processando gente não tá no gibi. Segunda opção é dar cursos ou prestar consultoria escrevendo artigos de como sair da crise, lucrar com a crise, evitar estresse, enquadrar e resolver dívidas e por aí afora. Como dizem os americanos, quem sabe faz, quem não sabe ensina.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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