Despautério
Este é um Estado tão estranho que os 181 anos da briosa Brigada Militar mereceram matérias criticando a corporação. É ter muita má vontade mesmo. Tenho certeza de que, ao sofrer alguma violência, esse tipo de gente é a primeira a dizer que não tinha nenhum PM por perto.
Foto: site da Brigada Militar
Colaboração de peso
Primeiro escalão
Para os que têm a paranoia da volta do regime militar como o dos anos 1960 em diante, o prato está cheio. O avô do novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi ministro do planejamento há 51 anos. O novo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, tem o mesmo sobrenome do marechal Humberto Castello Branco, primeiro presidente do regime militar de 1964.
A censura, como foi?
Com alguma frequência me pedem para descrever como era a censura naqueles tempos. Sempre digo que de 1964 até dezembro de 1968 ela não pegava tão pesado se comparado com o pós-1968, exceção de alguns jornais, especialmente o Estadão. Para mostrar o poder da tesoura, o jornal publicava receitas culinárias no lugar das notas censuradas.
O desejo do Castello…
Em 1965, uma parte dos militares queria devolver o poder aos civis, sob alegação que a esquerda havia sido domada, até por temer que, em um futuro próximo, os milicos seriam odiados. Entre eles, estava o cearense Castello Branco. A linha dura não quis conversa, deu no que deu.
…e a fúria de Lacerda
O deputado e ex-governador do Rio, Carlos Lacerda, era um dos que apoiaram o Movimento de 1964 e, depois, dele se tornaram inimigos. Lacerda, que era dono do ferino jornal Tribuna da Imprensa, passou a atacar Castello Branco de tal forma que, fosse hoje, no mínimo seria condenado por alguma ação por dano moral.
Pau puro
Nunca esqueci a primeira linha do editorial assinado em que Lacerda pegou pesado com Castello: “Pequenino e mirrado como o estado que lhe deu origem…”.
Quilômetro De arrancada
A pequena Isadora (foto) acordou cedo no domingo (18) para um programa diferente. Ao lado dos pais, Jorge e Suélen Rolim, ela participou pela primeira vez, aos quatro anos de idade, de uma corrida de rua. A família de Canoas esteve entre as 2,8 mil pessoas que participaram da terceira e última etapa deste ano do Circuito Hospital Moinhos de Vento Poa Day Run.
Divididos em percursos de três, cinco, 10 e 21 quilômetros, os participantes encararam o tempo fechado junto ao Parque Marinha do Brasil com muita disposição. Exemplos inspiradores não faltaram. Os projetos Rosto ao Vento e Juntos Somos Um Só levaram cadeirantes e crianças com necessidades especiais para a pista, em triciclos adaptados empurrados por familiares e amigos.