Desânimo político
Amigo meu que é político de carreira, e dos bons, sem nenhuma mácula em sua folha corrida, disse que cada vez menos a política atrai homens e mulheres de bem. O perigo é alto, o ganho é baixo e basta assinar o papel errado posto à sua frente por algum funcionário inescrupuloso ou até uma simples ordem de serviço que não passou pelos canais burocráticos e, por isso, fica na mira do tira.
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CULPA DE TERCEIROS
Não é o primeiro a desistir. Governadores que já deixaram o posto há anos, não raro, são surpreendidos por alguma ação do MP ou Tribunal de Contas. Aí é aquela luta para reconstituir o caso e achar o secretário que foi responsável. E, para isso, precisa pagar dinheiro do próprio bolso para se livrar. Se conseguir.
PENAS AO VENTO
Tem algo mais grave ainda, que é o chefe do executivo ou mesmo um parlamentar ser acusado de algo que não fez. O assunto é, não raro, tratado com estardalhaço pela famosa mídia. E, quando a verdade vem à lume, o acusado ganha apenas algumas linhas – se tanto – no rodapé da página. Eu sempre achei isso revoltante. Seja como for, é abrir travesseiro e jogar penas ao vento. Nunca voltarão. Aí sofre a família, os filhos são ridicularizados no colégio e os amigos se afastam.
O PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE
Podemos até enunciá-lo: Todo político é culpado seja lá do que for acusado. Parágrafo único: “Se não fez nada, deve ter pensado em fazer. Revoguem-se as disposições em contrário”.
O CORINGA VIVE
Eu acho fantástico como a imprensa vem tratando o Coringa do Batman. Além de críticos de cinema com ou sem aspas desenrolarem quilômetros de teses sobre seu papel social ou como ás do crime – geralmente a primeira hipótese – tratam-no como um ser de carne e osso, como um humano que escapou da vida real e foi morar no filme!
UMA EMPRESA QUE DÁ CERTO
Pelo quinto ano consecutivo, a CMPC foi selecionada para fazer parte do Dow Jones Sustainibility Index Chile, indicador do mercado de ações que reúne as empresas que demonstram maior liderança e gestão em questões de sustentabilidade. Da mesma forma, pela primeira vez, a empresa foi incorporada à categoria de mercados emergentes, acrescentando uma terceira carteira às que já possui (Chile e MILA Aliança do Pacífico).
“Ser incorporados à categoria de mercados emergentes constitui um reconhecimento e um reflexo fiel do trabalho que temos desenvolvido durante os últimos anos, seja para consolidar e divulgar nossa informação mais relevante em questões de sustentabilidade, seja para assumir novos compromissos ambientais, por exemplo, a redução de 50% de nossas emissões absolutas de gases de efeito estufa de âmbito 1 e 2 até o ano de 2030”, indicou Francisco Ruiz-Tagle, presidente da CMPC.
O DJSI, publicado desde 1999 e somente nove empresas chilenas podem concorrer em quatro categorias: Chile, MILA Aliança do Pacífico, Mundo e Mercados Emergentes. Esta última considera os líderes de sustentabilidade de mercados emergentes identificados pelo fundo de investimento sustentável suíço RebecoSAM. No índice, são analisadas mais de 2 mil empresas no mundo, envolvendo 61 indústrias diferentes.
A SEGUNDA VEZ
O assessor do PT de Brasília que foi um dos ganhadores da Mega Sena da semana passada virou notícia porque ganhou de novo, uma quadra. Um pouco de exagero, porque não é assim tão difícil para quem joga. A quadra teve 6.144 apostas ganhadoras e pagou R$ 608,06. Se tivesse acertado a quina (5 de seis), cada um dos 107 contemplados recebeu R$ 24.4 mil. O apostador contumaz não fica assim tão feliz quando acerta 5 de 6 números – ele acha que “gastou” a sua sorte”.