Carne de onça
Visitar Curitiba e não provar a tradicional Carne de Onça é como ir a Salvador e não provar acarajé, segundo seus apreciadores. O prato pode até virar patrimônio cultural da cidade, se o projeto de lei que tramita na Câmara Municipal de Curitiba for aprovado. Mas não tem nada de onça no prato, Deus nos livre e guarde. Tanto que o prato é recomendado pela Rede de Especialistas em Conservação da Natureza www.centralpress.com.br. O nome vem do bafo de onça que o prato deixa.
Na realidade, é o nosso velho e bom alemão Hackepeter que os bar-chopes de Porto Alegre serviam. Não o vejo nem o como mais. Da mesma família felina, temos o francês Steak Tartare e o Quibe e a Kafta Crus do Líbano e Síria.
Igredientes
– 1 Kg de carne moída de 1ª (alcatra ou patinho, sem nervo, gordura ou sebo e passada 2 vezes no moedor de carne)
– 1 maço de cebolinha verde cortado bem miúdo
– 1 cabeça de cebola picada bem miúda
– 1 gema de ovo
– 1/2 copo de azeite de oliva
– sal e pimenta-do-reino a gosto
– maionese
– mostarda
-1 broa de centeio fatiada
Modo de preparar
Te vira. A única recomendação que faço é que a cereja do bolo seja a gema do ovo por cima, intacta em princípio. Depois, você a assassina com o garfo, primeira com uma das pontas e depois total. Aí, mistura tudo e coma com pão preto. Serve também o púpernickel, aquele que quando se abre ele salta fora como boneco de mola. À venda nas boas casas do ramo. No Mercado Público também tem.