Canários na muda

31 ago • NotasNenhum comentário em Canários na muda

Faz uma semana que Lula divulgou sua proposta de “regular” os meios de comunicação – mas podem chamar de censura – e faz uma semana que não surge algum crítico para denunciar esse ato atroz. Salvo alguns colunista aqui e acolá, a maioria dos jornalões ficou quieta. Nem Cortes superiores se manifestaram. STF? Mudo como canário na muda.

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Agora imagina se alguém de direita ousasse fazer essa proposta. Abririam um bocão. Todos eles.

As popozudas

Rei morto, rei posto. Adeus silicone. Um produto está substituindo o antigo modelador sem os efeitos colaterais, contou-me um médico do ramo. A substância se chama metacril e é injetada diretamente no músculo. Isso feito, o cirurgião plástico/escultor completa o serviço com as mãos.

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O mesmo médico contou que a mulherada está usando esse material e procedimento para adquirir o que tem pouco ou quase nada, a retaguarda, ou derrière, como escreviam os colunistas sociais dos anos 1980/1990, quando se referiam a essa parte do corpo, normalmente ao elogiar a silhueta de alguma soçalaite.

Free way sexual

Mas não para por aí o mercado do metacril. Homens o estão usando para outra parte da anatomia, não para aumentar a rodovia, mas para deixá-la com seis pistas.

 Tempos modernos

Convém tomar cuidado ao cumprimentar aniversariantes do dia que estão instados no Face, alguns já morreram. Também não pergunte a amigos como vai a esposa ou marido que não vê há tempos, pode ser que já estejam separados. Em vez da presença de espírito é melhor ausência de corpo.

Balonê

Cansadas da falta de originalidade das festas que rolavam em Porto Alegre no começo dos anos 2000, as amigas Claudia Schumacher e Taís Scherer, criaram a festa Eletrochilli, onde amigos eram convidados para participarem como DJs, sempre num clima informal e sem grandes preocupações. Em uma das edições, Roger Lerina e Diego de Godoy deram uma ideia: discotecar músicas da década de 80. Assim, no dia 1º de setembro de 2001, nascia a primeira festa Balonê.
tais scherer foto lucas martins de melo

Com a entrada do produtor Alex Hoff na equipe, a Balonê realizou edições memoráveis! Entre elas, uma festa para mais de 4 mil pessoas no DC Navegantes, com o show do mito dos anos 80, Rosana. Em 2005, teve um espaço no Planeta Atlântida, com Leo Jaime discotecando e shows de Gretchen e Sidney Magal. Artistas como Ritchie, Rita Cadillac, Biafra, As Frenéticas, Leo Jaime, Pepeu Gomes, também já passaram pelo palco de edições históricas. Desde 2006, nas edições do Bar Ocidente, a festa oferece uma segunda opção de pista, dedicada aos anos 90.

Serviço:

BALONÊ * A Festa VERY 80s + 90s! – Especial 20 anos. Data: 04 de setembro (sábado), às 19h. Local: Bar Ocidente (Av. Osvaldo Aranha, 960 – Bom Fim – POA). DJs: Tais Scherer | Roger Lerina | JZK
Ingressos  www.sympla.com.br/festabalone. Mesa para até 04 pessoas – R$160,00.

Confusão na pista de dança

Uma lista de boates  dos anos 1960 e 1970 postada no Face deu origem a uma grande confusão, com gente confundindo boates de garotas de programa com boates daqueles anos. O conceito era de dançar fora do padrão rosto a rosto, como nos bailes, era dançar afastado como ainda dançamos hoje. Geralmente, com música mecânica. Falaram em Gruta Azul e outras, nada a ver. As boates de antigamente eram frequentadas geralmente pela classe média alta porque eram caras.

Fábrica de idosos

Em 2050, a idade média da população será de 55 anos. Se hoje já é um problema para o governo e para a economia, imagina lá. Aliás, agora o Japão já sente o tranco. Pior, já em 2030 um terço da população terá 65 anos ou mais. Não há sistema de saúde e previdenciário que aguente a falta de bebês. Os dados são do paulista Hamilton Carvalho, pesquisador de problemas sociais complexos

Fábrica de bebês

Por isso, o  milagre japonês dos anos 1970 nunca mais se repetirá, pois hoje o baby boom depois do fim da II Guerra Mundial girou a roda do consumo. E não foi só ele.

Posso tomar conta?

E por que os Estados Unidos tem alta em cima de alta do PIB? Por causa dos imigrantes, que a sociedade americana tanto detesta. Os EUA estão cheios de latinos, asiáticos e outros povos que têm alta taxa de fertilidade.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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