Asas quebradas

15 dez • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Asas quebradas

O governo de Portugal fez das tripas coração para salvar a TAP. A aérea acumulou prejuízos de 640 milhões de euros de 2009 a 2019. Durante todos estes anos houve tentativas para privatizá-la, mas a esquerda portuguesa sempre a vetava. Agora mesmo que não há mais interessados.

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É incrível a vocação de alguns países em colecionar estatais deficitárias. Portugal se modernizou, mas ainda luta contra esqueletos no armário. O Brasil é outro. Nos últimos 10 anos, a União despejou R$ 182 bilhões em subsídios ou aportes de capital nas estatais.

UMA DÚVIDA PORTUGUESA

A TV portuguesa divulgou os números de mortes causadas pelo Covid. De março a novembro o total de óbitos foi de 4,6% sobre o número de casos. Só que não. Em torno de 70% das mortes seriam derivadas de outras doenças.

UMA DÚVIDA BRASILEIRA

Ouve-se falar muito em mortes pelo vírus que podem não ser por ele causadas. Familiares falam isso vez por outra. E até alguns médicos suspeitam que pode haver alguns casos de “desvio” de causa mortis. Até por questões envolvendo seguros, indenizações etc. No futuro, saberemos que havia muita linguiça debaixo do pirão.

GALINHA SINTÉTICA

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Singapura aprovou a criação e venda da galinha sintética, produzida em laboratório. Fígado, peito, coxa e sobrecoxa, o que você quiser. A ovelha Dolly já foi um erro.

CONTA OUTRA

Estão contando errado a história da Revolução dos Bichos, de George Orwell. Escrito em 1950, na ditadura soviética, e tradução para português já existia antes de 1964. Nada a ver com 64.

SEJA CARETA, TATUE-SE

Se alguém quiser ser diferente, especialmente mulheres, não deve se tatuar. O que, no início, era rebeldia, o desafiar,  hoje é Maria vai com as outras. Ou seja, é ser conservador. Vale o mesmo conceito para a moda dos jeans rasgados – até pessoas de meia idade os usam. Usá-los sem rasgões é ser rebelde.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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