Ad aeternum

3 mar • NotasNenhum comentário em Ad aeternum

Estava com pressão arterial ligeiramente alta na parte de cima. Então, o médico me receitou um medicamento baixador de pressão, se é que me entendem.

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Seis dias depois sai de 14 por 7 para 11,16 por 6. Perguntei a ele se precisava tomar esse remédio por toda a vida.      

– Não – falou ele – só até meia hora antes de morrer.    

Puxa, que alívio. Pensei que precisava dele até no caixão. E quem sabe até o dia do Juízo Final.

COBRANÇA CELESTIAL

Um transeunte  passou mal na rua, caiu e foi levado para o setor de emergência de um hospital particular, pertencente à Universidade Católica, administrado por freiras. Lá, verificou-se que teria que ser urgentemente operado do coração, o que foi feito com total êxito.

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Quando acordou, ao  seu lado estava a freira responsável pela tesouraria do hospital e que lhe disse prontamente:

– Caro senhor, sua  operação foi bem-sucedida e o senhor está salvo. Entretanto, há um assunto que precisa de sua urgente atenção. Como o senhor pretende pagar a conta do hospital ?

E a cobrança começou…

– O senhor tem seguro-saúde?

– Não, Irmã.

– Nem cartão de crédito?

– Não, Irmã.

– Pode pagar em dinheiro?

– Não tenho dinheiro, Irmã.

E a freira começou a suar frio, antevendo a tragédia de perder o recebimento da conta hospitalar! Continuou com o questionamento:

– Em cheque então, o senhor pode pagar ?

– Também não, Irmã.

A essa altura, a freira já estava à beira de um ataque. E continuou…

– Bem, o senhor tem algum parente que possa pagar a conta?

– Ah… Irmã, eu  tenho somente uma irmã solteirona, que é freira. Mas não sei se ela pode pagar.

A freira, corrigindo-o disse:

– Desculpe que lhe corrija senhor. Mas as freiras não são solteironas, como o senhor disse. Elas são casadas com Deus!!!

– Magnífico! Então, por favor, mande a conta pro meu cunhado!!!

Assim nasceu a expressão: DEUS LHE PAGUE`.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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