A República da Preguiça
Os sinais já estavam no ar nos anos 1990 e se intensificaram com o advento da Internet. Aos poucos, o individualismo do aqui e agora está dominando corações e mentes.
Se você reparar, a grande massa de empregados não quer mais fazer carreira na empresa, como era comum em tempos passados. Querem balada, tênis novo e bebida, novamente tirando as exceções.
Cabeças de vento
As cabeças estão em outro lugar, lugar chamado redes sociais. Os funcionários trabalham um pouco e, instantes depois, manipulam seus celulares.
Trocam abobrinhas e é comum gastarem enorme energia em tricas e futricas. Vão me dizer que faz parte da vida moderna. Faz parte ser inoperante no emprego? Faz parte não ter ambição? Conta outra.
República dos incompetentes
É difícil encontrar uma faxineira eficiente, é difícil encontrar um eletricista competente, é difícil encontrar um hidráulico bom.
A mudança de comportamentos é geral. É o a aqui e agora. Tudo tem que ser rápido. Já o dinheiro Deus vai providenciar.
Então entram as drogas para abrir a porteira de vez. Não vejo as entidades empresariais preocupadas com a queda brutal de produtividade. Só falam em empreendedorismo, EGR, resiliência, startups e outras expressões da moda, maioria embebida em molho inglês.
O aumento da criminalidade se deve em parre à essa mudança de visão de vida. Um assaltante ganha em uma ação rápida mais que um mês de ordenado no comércio formal. Então é um circulo vicioso, drogas, dinheiro fácil duela a quién duiela.
Como a leitura de livros diminui cada vez mais, a Internet faz o que chamávamos de cola. Contra o C e contra o V e eis um doutor em formação. Perguntem a qualquer profissional liberal o nível dos que entram no mercado de trabalho na área dele.