Foto: Reprodução / Redes Sociais

Já foi dito que a primeira vítima de uma guerra é a verdade. Tem sido assim, nos últimos tempos, na televisão brasileira. Como quase todas são antiBolsonaro, fica difícil ter uma real desapaixonada. Foi o caso de ontem.  Quando a multidão era muita, as imagens só mostravam primeiro plano.

Não quero ser contra ou a favor, só quero que mostrem a vida como ela é.

Panfleto televisivo

O que está acontecendo com a televisão brasileira só se verificava nas ditaduras. Hoje, temos a ditadura do STF, mas isso já é outro papo. De novo abordo a questão pelo tempo nas emissoras. Telejornais têm um limite de horário, então se um assunto for espichado além da conta falta tempo para outras informações. Aliada à magreza das redações, a deficiência informativa é enorme. A telinha é um panfleto.

Na reunião do G20, Israel elogiou o programa de vacinação brasileiro. Alguém deu?

Via ultramar

Essa carência de informações é tão severa que, em assuntos internacionais, é melhor ver os telejornais europeus. Se o problema for a língua, assista o canal SIC, a televisão portuguesa. Mas é um despautério ter que assistir canais além-mar para saber o que está acontecendo no mundo.

O golo

Além de tudo, é interessante ver como o português de Portugal difere do nosso. Gol contra, por exemplo, é autogolo. Maravilha. Não poderia ser mais preciso.

O que se passa?

O Estadão de ontem publicou uma matéria sobre a queda dos números de Covid em toda a América Latina. Os cientistas estão intrigados. Apesar da variante Delta. No Brasil, o número de mortes é o menor desde novembro de 2020. Porto Alegre abriu o comércio e liberou outras atividades. Os casos não tiveram uma explosão. O que temos são surtos, em hospitais, clínicas e abrigos de idosos.

Perguntinha

Ok, a vacinação está no ritmo acelerado, mas me explique por que em países com maior número de vacinados o bicho tá pegando de novo?