A maldição do barril

5 out • NotasNenhum comentário em A maldição do barril

O petróleo do tipo Brent, o filé mignon dos tipos de desse hidrocarboneto, fechou ontem em mais de 81 dólares o barril medida teórica que corresponde a 157 litros e alguns quebrados. É o maior preço desde 2014. Então desista da gasolina menos cara.

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw02hn_conteudo_detalhe2.aspx?secao_id=3141&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=cdc_sustentabilidade&utm_content=centro_600x90pxJá  o barril de chope, que não é uma medida teórica, também vai subir ou já subiu de preço, anunciou a Ambev. Outro derivado do malte, cevada, lúpulo, fermento e a cerveja, que vem em garrafas ou latas. De maneira que para os apreciadores do chope que tenham carro, os dois barris caíram sobre suas cabeças. Como nos desenhos animados, no final do terremoto, ainda caem garrafas no cocuruto do desinfeliz.

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Talvez os barris não apenas caiam, explodam, como aconteceu recentemente em cidade gaúcha. Podem falar dos antigos barris de madeira o quanto quiserem, mas pelo menos não  explodiam como esses de alumínio.

O barril pioneiro

Quem primeiro usou barril de alumínio foi a Cervejaria Cuiabana, de Cuiabá. Tinha pretensões de ser vendida em todo o país. Então, o frete seria muito caro, se fossem de madeira. Tá bom, logística, mas na época não se usava essa expressão. Então vou ser do contra: tudo na vida é frete. Inclusive o ser humano pode ser fretado.

Mamão sem açúcar

Manda a cautela dos investimentos que nunca se ponha todos os ovos na mesma cesta, sejam em bancos, fundos, ações ou outros títulos. No mundo da redes sociais, isso é impossível, porque três ovos bem grandalhões foram postos pelo  mesmo galo, chamado Mark Zuckerberg. Facebook, Instagram e WhattsApp ficaram chocos ontem. Em todo o mundo.

O curioso é que em alemão Zuckerberg significa Morro ou Monte de Açúcar. Ontem virou Morro do Sal.

O fantasma do positivo

Tudo bem, tudo certo, as aéreas voltam a encher seus aviões e o turismo ganha novo impulso depois de longo e tenebroso inverno. Mas não é bem assim como antes. As passagens estão caras e a pandemia prejudicou bastante. Se você for para algum país europeu, há uma série de exigências sanitárias tanto na ida quanto na volta.

Além do atestado de vacina e PCR, surgem os tentáculos da burocracia. Precisa muita vontade para viajar. Um amigo parou um mês na Espanha e passou por algumas vicissitudes. E quem viaja precisa atentar para um detalhe. Se, na volta, o PCR der zebra, você fica na quarenta por sua conta e risco, incluindo refeições.

Cotas de inferno

Preciso dizer que não tenho nenhuma vontade – nem grana – de ir ao exterior por hora. Já cumpri meu martírio de aeroportos e extravio de bagagens, problemas de hotel e inferninhos semelhantes. Inferninhos no sentido de tortura.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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