A lembrança que fugia
Vez por outra, sonho com um episódio da juventude que eu pensava ser fruto da minha imaginação. E não era! Quando estudei no Colégio São Jacó, Novo Hamburgo, em 1959, fizemos uma excursão para a vizinha cidade de Ivoti. E nos fundos da casa ou salão onde almoçámos, havia uma rampa de madeira em declive com um caíque sobre trilhos, que descia rumo a um lago.
Passei horas brincando com a descida que projetava o caíque na água como se lancha motorizada fosse. Para ver como as coisas são. Vi uma foto no Face que me pareceu ser o tal clube, mas visto de frente. Para minha surpresa, quem a postou, Estevão Arnhold, guardava foto de familiares do lado de trás do prédio. E lá estava minha rampa da adolescência. Minha Rosebud do filme Cidadão Kane.
Fiquei feliz como pinto no lixo.
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