A invasão da Alemanha

28 ago • NotasNenhum comentário em A invasão da Alemanha

Amiga que mora na Alemanha há 50 anos conta que as coisas vão mal por lá. O clima dá sustos, com temporais fortes como em todo o mundo. Os preços estão nas alturas.

A população cresce, e sabem por que? O governo paga por filho nascido, conta que acaba não fechando. Lá como cá, economistas a advertem que, um dia, a fatura chega.

Estrangeiros

A questão é que os imigrantes têm muitos filhos e estão de olho nesse dinheiro. Com quatro dependentes, diz ela, dá para pagar o condomínio. De olho nessa moleza, trazem parentes, pais, irmãos, primos dos países de origem para engrossar o orçamento familiar. A maioria vem de países do Oriente Médio, do Leste Europeu e da África.

Na verdade, a Europa vive uma situação nunca antes vivida em toda a história. Salvo as invasões bárbaras e as turcas (ou árabes) na Espanha a Portugal. Mas deixaram belas contribuições, como na arquitetura, medicina, soluções para busca e reserva de água, entre outros notáveis avanços.

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Sucede que os árabes de hoje são muito diferentes dos seus antepassados. A começar que agora existe o fundamentalismo religioso.

Além do tsunami migratório, o tempo maluco e as diatribes do czar Putin, com sua guerra desastrada, que pensou vencer em 30 dias, tem o problema energético com a torneira fechada (ou semiaberta) do gás russo. Há um sentimento crescente de hostilidade aos estrangeiros.

Os políticos de lá são como os de cá. Os europeus temem que essa história da Ucrânia não acabe bem.

Vida dolorosa

Assisti uma comovente reportagem da Rádio e Televisão Portuguesa (RTP) sobre uma família de ucranianos que finalmente conseguiu paz em Portugal. A filha de 5 anos brincava com o pai visivelmente enternecido com a alegria da pequena, enquanto a mãe contava o que passaram no seu país, que eles adoram apesar das brutalidades do carrasco Putin.

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O horror, o horror…

A mãe dizia para a repórter que, ao ouvir os alarmes de mísseis, ela se encolhia toda, perguntava se a casa deles seria atingida. Por si só já dá vontade de chorar.

Eles viam muitos cadáveres nas ruas, outra brutalidade para uma criança que nem bem raciocina e vê o horror da guerra. Quantas milhares ou centenas de milhares de outras crianças não passam por isso, ou até pior, vendo pais e irmãos mortos?

Não, Vladimir Putin, não há salvação para você e seus generais. Se o inferno não existir deveria ser criado para torrar você e os senhores da guerra.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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