A Bancada do Ranolfo
A política vive de muitas deslealdade, mas também não faltam lealdades. Veja o caso do governador gaúcho Eduardo Leite e do seu vice Ranolfo Vieira Júnior. Hoje no mesmo PSDB do governador, nos últimos três anos o vice-governador foi do PTB e sempre foi fiel a Leite. Mais do que o próprio PSDB e os aliados PP e MDB. Tanto que o grupo de deputados era chamado de Bancada do Ranolfo.
O interessante vem agora. Se Eduardo Leite for ungido como o candidato tucano para 2022, provavelmente deixará o Palácio Piratini em janeiro para se dedicar à campanha. Então, assume o vice, que por sua vez pretende disputar a vaga deixada por Eduardo Leite. Ranolfo terá um ano de governo, um cacife e tanto para ilustrar a sua trajetória eleitoral. De certa forma, é um prêmio à sua lealdade.
As chances do gaúcho
Eduardo Leite leva na disputa com o governador paulista João Doria? Política é a arte da persistência, e ele é bom nisso. Doria tem São Paulo, um país dentro de um país, mas a convenção do PSDB terá algumas particularidade. O presidente nacional do partido é o senador cearense Tasso Jereissati, que já abriu o voto para Leite.
Um ex-ministro de Michel Temer, contou-me em roda de cafezinho, na rua Padre Chagas, que o governador gaúcho é muito respeitado no Nordeste, consequentemente entre os delegados que votarão.
Tudo somado e diminuído, Eduardo Leite tem boas chances.
O fino do grosso
Como de hábito
De acordo com um levantamento feito por InfoJobs, no primeiro semestre deste ano, 70,4% dos profissionais com mais de 40 anos já sofreram algum tipo de preconceito na hora da contratação, por conta da idade. Na percepção de 78,5% dos respondentes, o mercado não dá as mesmas chances que são proporcionadas para os jovens.
Eu queria é saber se os 21,5% restantes não sentiram a concorrência dos jovens ou sentiu e a venceu.
Prazeroso
Na refilmagem de Dona Flor e seus dois maridos, uma das atrizes – não o personagem, na vida real – chama-se Prazeres Barbosa. Que nome maravilhoso! E convidativo…