Pegar junto
Uma das características para um país dar certo é o que nós chamamos de pegar junto. Então, estamos fora. Não é complexo de vira-lata, é a real. Certa vez, o escritor mineiro comprou briga com seus conterrâneos por ter cunhado a frase “mineiro só é solidário no câncer”.
Raras vezes se viu esse povo pegar junto. Talvez o melhor exemplo seja o dia da virada da URV para o Real, em que todo o país recebeu cédulas e moedas inclusive na mais remota biboca onde Judas perdeu as botas. E era um domingo. Tudo na maior tranquilidade. Fico me perguntando quais deveriam ser as circunstâncias para um novo milagre desses ser possível, desta vez um pacto nacional de reconstrução.
Talvez nos falte um terremoto.