Diário de uma Vida Nova
Pelos caminhos do São Francisco
Recebi ontem a boa notícia do Dr. Daniel Azambuja de que eu teria alta nesta terça-feira à tarde. Resumindo o meu quadro clínico, em nenhum momento após a cirurgia as medições de sinais – de até quatro vezes por dia – acusaram febre ou alteração significativa na pressão arterial. Trilhei um caminho estreito nesse quesito, variando entre 11 X 6 e o máximo de 13 X 7.
A cicatrização da RFF (Rodovia Federal Fernando) está nos trinques e sobra uma dor residual do lado esquerdo, que os médicos dizem ser normal. Ainda não posso fazer academia e caminhar meus cinco quilômetros três vezes por semana. O Usain Bolt pode ficar tranquilo, que levarei muito tempo até poder desafiá-lo. Dizem que era o grande medo dele. Imagina ser derrotado por um alemão batata.
Talvez ainda hoje saia o resultado dos exames complementares que fiz para verificar se há metástase ou não. Essa eu fico devendo. Mas até quinta-feira devo ter o resultado. Portanto, Fernando: 1 Câncer: zero no primeiro tempo do jogo.
Oportunamente, retomarei o assunto, mas, desde já, quero agradecer aos médicos e ao corpo de enfermagem. Todos e todas sempre solícitos, cordiais, bem-humorados e solidários. Isso fez e faz toda a diferença.
A comida do hospital São Francisco estava nos trinques, dentro das conveniências do meu quadro clínico.
Mais tarde voltarei a falar da excelência dos médicos, do diretor do hospital, Fernando Lucchese, e do provedor Alfredo Guilherme Englert. Não tem como fugir do padrão: gratidão, gratidão, gratidão.