Administradores de pepinos
Isso que são hoje os prefeitos. Alguns dos eleitos que assumiram em janeiro devem estar fazendo-se a clássica pergunta “mas o que é que eu estou fazendo aqui?” Outros até admitem que foi uma má ideia, mas entendem que é preciso pegar o touro pelos chifres. Um terceiro grupo não faz perguntas e não chora o passado, simplesmente assume a bronca e toca o barco porque foi eleito para isso.
É nesses que é preciso prestar atenção. São patriotas, palavra que está em extinção mas nem por isso perdeu o significado.
E os cabelos?
Hei hei, lembra de mim? Mas meus cabelos… Assim começava um comercial de xampu e condicionador de TV dos anos 1980. Podemos reprogramá-lo sob outra ótica, a ótica do coronavírus. Pedem-nos para lavar as mãos e braços, de preferência, mas quando se fica exposto por bastante tempo ou se vem da rua, não se deveria passar pelo menos álcool 70 líquido?
A cabeleira é o parque de diversões de uma série de microrganismos, vírus entre elas, ainda mais quando é farta como nas mulheres. Sim, sim, apóstolos de piada pronta, os carecas também precisam higienizar a cumieira, porque é uma enorme pista de aterrissagem para o vírus.
Na festa maior dos gaúchos, a Expointer, os animais precisam passar por uma poça com um desinfetante para evitar a disseminação de doenças como a aftosa. Já os visitantes das cocheiras devem pisar em um tapete embebido com o mesmo líquido. Então por que o tradicional capacho na entrada de casas e apartamentos não pode ter o mesmo tratamento?
One Response to Administradores de pepinos
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Aqui em casa usamos o capacho embebido com clorofila