• Dr. Oz gaudério show

    Publicado por: • 8 dez • Publicado em: Caso do Dia

     Sexta-feira é dia de desopilar o fígado. Então, hoje entra em cena o prático-licenciado que vos escreve, assim dito porque falarei de saúde. Mas precisamente, do Band-Aid, no nome original. A versão mais aceita é que ele foi inventado em 1920 por Earle Dikson, funcionário da Johnson & Johnson, mas, nos anos 1960, li que o pioneiro foi um piloto da Marinha americana na Guerra do Pacífico, na II Guerra Mundial.

     O bandeide se divide em dois tipos: os que não grudam e os que não desgrudam. Já usei similares e todos os tipos que a Johnson & Johnson comercializa, então sou o Doutor Bandeide, versão tropicalizada do Dr. Oz. Não confundir com o esparadrapo, que também tem dois modelos – o segundo é o espanadrapo. Fuja daqueles fininhos transparentes, esses não saem nem com benzina ou lixa grossa que leva a pele junto. Certa vez, apliquei um na unha e depois de muita luta consegui retirá-lo – com a unha junto. Fiquei pensando se a Super Bonder não começou com o bandeide.

     Este produto não é uma cola, é uma solda. Foi inventada para grudar o plexo solar depois de cirurgias de coração. Parece que algo deu errado e o venderam como cola, mas insisto, é solda. Tanto que não se consegue “colar” a mesma peça no mesmo lugar. Ela dissolve, por isso gruda.

     Freguês assíduo do Restaurante Dona Maria de Porto Alegre, o pecuarista Morgado Rosa se deu mal com essa solda. Durante um almoço caiu um pivô da mobília frontal e ele apelou para a Super Bonder. Resultado: soldou o pivô com os dois dedos que usou por 60 segundos até fazer efeito. E lá se foi ele para um ambulatório nessa estranha posição.

     Como não conseguia falar direito, Morgado levou 15 minutos para explicar a situação para o enfermeiro.

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  • Como surge uma editoria

    Publicado por: • 8 dez • Publicado em: A Vida como ela foi

     Editorias de Economia hoje são onipresentes nos jornais brasileiros, mas nem sempre foi assim. Elas são coisa recente em termos históricos. Quando os militares tomaram o poder, quem mais sofreu foram as editorias de política, que ganhavam páginas e páginas. O noticiário econômico não tinha uma posição fixa nas edições, era colocado quase a esmo. Também não se acompanhava o dia a dia do câmbio, do Banco Central, da política monetária como hoje, obrigação diária. Cobria-se mais a área comercial e industrial.

     Até que veio o AI-5 em 1968, que resultou em drástica diminuição de páginas de cobertura de fatos políticos. Assim como a natureza abomina o vácuo, os jornais tiveram que preencher as páginas que antes eram políticas com assuntos econômicos, e agrupados em uma posição fixa. Se você cortar muitas páginas, vai colocar os anúncios onde?

     Foi aí que aumentou o número de colunistas que traduziam as pesadas informações da vida econômica. Curioso, mas compreensível, dificilmente eram jornalistas, eram técnicos que sabiam traduzir o economês. Mesmo hoje existe essa dificuldade, ainda mais para explicar política monetária e mercado de capitais como um todo, derivativos, mercado futuro etc.

     Assim foi.

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  • Todas as doutrinas, todas as escolas, todas as revoltas, só têm um tempo.

    • Charles de Gaulle •

  • Restauração no capricho…

    Publicado por: • 8 dez • Publicado em: Notas

    Igreja das dores A igreja das Dores, o primeiro patrimônio a ser tombado pelo Iphan em Porto Alegre (1938), está prestes a concluir o trabalho de restauro, que começou em dezembro de 2016. Foram incluídas nesta nova fase, a recuperação do telhado, o retábulo do santíssimo, que voltou ao seu lugar original depois de 50 anos, o restauro da capela-mor e a implantação do Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio (PPCI), que está em vias de ser liberado depois de 11 meses de trabalho.

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  • …da igreja das Dores

    Publicado por: • 8 dez • Publicado em: Notas

    A previsão é de que todos os trabalhos sejam concluídos em janeiro de 2018. Aprovado em 2015 pela LIC-RS. O projeto é patrocinado pela Braskem, a um custo de R$ 1,6 milhão. As torres são visíveis de longe, especialmente pelos municípios do outro lado do Guaíba. Ela chegou a ser a preferida para casamentos de gentes finas, mas não durou muito, embora ainda há quem case lá. A longa escadaria tolhe o movimento das noivas, e com a visão tapada pelo vestido é convite à queda.

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