Querido diário
Estive pensando sobre meu futuro. Já eliminei várias opções, como médico, engenheiro, psiquiatra, jornalista – e ganhar pouco – quando é se encontrar emprego – e outras profissões. Médico tem demais, médico de cabeça pra cuidar os lelés da cuca também, todas estão poluídas.
Pensei em fabricar chips, mas me disseram que precisa bilhões de dólares. Artista de TV tem que ser do Lulalá, todas estas profissões apresentam problemas. Então pensei em ser político pelo PELENO (Partido de Eliminação de Leis e Normas). Explico.
Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, foram editadas no Brasil cerca de 6,7 milhões de normas. Nossa, mãe, eu teria trabalho por décadas. O problema é que teria que fundar o PEL, e isso leva tempo. Sem falar que não tenho grana do Fundo Eleitoral.
O pior, querido diário, é que para eliminar uma norma ou uma lei precisa de outra lei. E isso seria incompatível com os ideais do partido. Volto à estação zero.
Novo talento
Foi muito boa a entrevista de William Bonner a Jair Bolsonaro no Jornal Nacional.
Carta aberta à comunidade Alien
Prezados Aliens e Alies
Inteirado pelos meios de comunicação que haveria interesse de todes vocês em ocupar o planeta Terra, peço encarecidamente que venham para consertar esse mundo maluco. Imagino que se todes vocês tem condições de implantar uma nova língua sem todes e X. Seria um bom começo.