• Um hospital na UTI

    Encontro entre Argollo e Ana Amélia Lemos contra o fechamento do hospital Beneficência

    Publicado por: • 22 dez • Publicado em: Caso do Dia

     A campanha do Simers para que o Beneficência Portuguesa não feche as portas ganhou a adesão da senadora Ana Amélia Lemos. O presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, reuniu-se com a parlamentar, em Porto Alegre. Ela assegurou seu apoio à mobilização para salvar o hospital e convidou Argollo a ir a Brasília, na busca pela parceria dos demais parlamentares. “Estamos abraçados na mesma causa”, disse a senadora.

     De fato. Salvar doentes sem hospitais é complicado. Eu sempre estranho o relativo pouco caso que se dá quando um deles fecha, caso da Beneficência. Depois do impacto inicial, as pessoas dão de ombros como a dizer “morreu tá morrido, é da vida”.

     Não é da vida não, se trata é da morte.

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  • Estratégia na guerra

    Publicado por: • 22 dez • Publicado em: A Vida como ela foi

     Moscou, inverno de 1950.

     Devastada pela II Guerra Mundial, a URSS enfrenta uma fome daquelas. Dezembro, noite fechada, -35 Cº, neve. Uma fila enorme na porta de uma padaria. Pão escasso, o jeito é aguardar no frio.

     Aparece um jipe GAZ do Exército Vermelho. Desembarca um oficial que grita:

     – Os judeus saiam da fila.

     Surpresos, os judeus saem da fila do pão e somem na noite fria. Neva mais forte. O jipe parte. Quinze minutos depois, o jipe volta. Desce o oficial e fala.

     – Quem não lutou na revolução de 1917 fora da fila.

     Outros russos somem na noite. E a neve não para de cair. O jipe vai embora e volta em mais 15 minutos. O mesmo oficial desce e grita:

     – Quem não combateu na Grande Guerra Patriótica, fora.

     Outro grupo vai embora na noite escura. E a neve aperta. O jipe sai ligeiro e volta em 15 minutos. O oficial grita:

     – Quem não for membro com carteira do Partido Comunista da União Soviética, fora da fila. Os outros ficam.

     Um grupo vai embora. Neva muito, sopra um vento capaz de levantar elefantes. O oficial chama os restantes, nada mais de que seis moscovitas e diz com tom apaziguador.

     – Camaradas, vocês são do partido, então posso falar. Na verdade, não há pão porque não há farinha, nem quem faça o pão. Sinto muito. Esta é a verdade. Alguma pergunta?

     Um moscotiva baixinho, enfiado num capote, chapéu de pele, luvas, ergue a mão.

     – O camarada oficial permite uma pergunta?

     O militar acena com a cabeça:

     – Camarada, tudo bem, nós entendemos a situação, Mas, por que mandaram os judeus embora primeiro?

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  • Natal é uma data engraçada. Você gasta mais do que tem, compra mais que pode e dá mais do que recebe.

    • Daniele Gonçalves •

  • Jornal do Comércio

    Publicado por: • 22 dez • Publicado em: Notas

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  • Primeiro presente

    Publicado por: • 22 dez • Publicado em: Notas

     Papi Noel, posso fazer um pedido? Eu queria de presente que a Globo parasse de pensar que a Lava Jato é o único assunto que tem.

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