• O tatu

    Publicado por: • 16 jan • Publicado em: Notas

     Acharam o fóssil de um tatu-gigante no Alegrete. Só a carapaça tem dois metros de diâmetro. Então talvez fosse um tanque.

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  • Perguntinha

    Publicado por: • 16 jan • Publicado em: Notas

    Se toda a Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul era mar na pré-história, que fim levou todo o sal?

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  • A turma do Lava Sabonete

    Publicado por: • 15 jan • Publicado em: Caso do Dia

    roubo de sabonete líquidoTá bom assim ou querem mais vinagre na salada? Colocar cadeado para evitar furto de sabonete líquido é uma coisa bem nossa. Todo santo dia e há pelo menos três anos, os meios de comunicação dão pelo menos a capa para a Lava Jato e seus personagens. Tenho escrito há anos, desde o episódio P.C. Farias, tesoureiro do então presidente Fernando Collor, que o Brasil não possui apenas grandalhões de malfeitores, a arraia miúda também mete a mão assim que não tiver ninguém olhando. E, às vezes, até quando está.

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  • Trabalho da roça

    Publicado por: • 15 jan • Publicado em: A Vida como ela foi

     Quando era pequeno e, depois, adolescente em São Vendelino, adorava fingir de trabalhar na roça de um grande amigo dos meus pais, seu Ignácio Schneider e dona Idalina. O pai era comerciante e relativamente bem de vida, ao passo que Ignácio era colono com meros 20 hectares. Plantava-se de tudo menos soja. A leguminosa ainda não era o xodó que é hoje. Até se dizia que fazia mal para os ossos, era comida para porcos apenas.

     Ao assunto. A família ia quase toda para a roça para preparar a terra ou plantar. Eu tentava trabalhar, porque só levantar uma enxada e baixá-la repetidas vezes cansava à beça. Tinha eu ser forte como eles para fazer isso o dia inteiro. De tarde, vinha a hora do fristick, o café da tarde. Como eu gostava dessa hora. Lembro até hoje do cheiro do pão preto ou pão de milho. Interessante, não é mesmo messier Proust?

     Tudo era cuidadosamente embrulhado em uma toalha de mesa. Em um cesto, já estava café preto ou com leite em uma garrafa de vidro; aos poucos vinha o resto, o pão, schmier de cana-de-açúcar (engrossada com pedacinhos de chuchu ou batata doce), kesschmier (que vocês conhecem como queijo tipo Quark) e uma linguiça caseira de comer ajoelhado.

     Alemão gosta da mistura doce-salgado, como os americanos, aliás. Então me preparavam uma fatia grossa de pão cheia de schmier com o kesschmier por cima e um naco de primeira grandeza de linguiça. Às vezes, vinha torresmo feito em casa, quando se matava o porco. Queria muito comer torresmo, mas os que eu achei ou não tinham gosto, ou sua ficha corrida não era recomendável.

     Rapaz, que refeição. Daria tudo para voltar ao café da tarde do seu Schneider, sentado numa pedra à sombra de uma árvore e ouvindo o murmúrio do Arroio Forromeco logo adiante.

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  • As únicas pessoas normais são aqueles que você não conhece bem.

     

    • Alfred Adler, psicoterapeuta austríaco (1970-1937) •