• A expedição Kon Tiki

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Notas

     jangada expedição Kon Tiki

    Um norueguês chamado Thor Hyerdal provou, nos anos 1950, que nativos das ilhas do Pacífico Sul acabaram na costa da América do Sul usando as correntes marítimos em uma jangada. Ele não só desenvolveu essa teoria como a provou na prática com uma jangada, a expedição Kon Tiki. Ele e um grupo de cientistas saíam destas ilhas e acabaram na costa do Peru, usando apenas velas rústicas e as correntes, guiando-se pelas estrelas, sem auxílio de nenhum instrumento moderno (para a época). O livro conta como foi a jornada.

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  • Conclusão

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Notas

    Então eu não quero conhecer o futuro. Eu quero é saber como foi o passado.

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  • Eva Sopher

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: Notas

    Faleceu, às 19h de ontem, Eva Sopher, presidente da  Fundação Theatro São Pedro. Dona Eva foi, sem dúvida, a grande dama do Theatro São Pedro. Sem ela, ele seria mais uma das ruínas da cidade.

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  • O pensar maldito

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: Caso do Dia

     O leitor Romeu Kerber manda um artigo fascinante sobre as teorias de dois pesquisadores americanos. Em resumo, as criança nascem criativas e inteligentes, mas a escola os torna medíocres, processo que teria começado da Revolução Industrial no século XIX com a invenção do tear. Em princípio, posso até concordar que os currículos são um brete e o processo é assim para o bem das indústrias e a economia como um tudo.

     George Land e Beth Jarman foram comissionados pela NASA para ajudar a agência espacial a identificar e desenvolver talentos criativos. Os dois ficaram encarregados de pesquisar crianças na escola na tentativa de identificar as criativas, as quais a agência poderia escolher para ajudar com seus muitos produtos. Em uma recente teleconferência, Land descreveu as descobertas surpreendentes de sua equipe no sistema educacional, que são nada menos que chocante.

     Parece que os alunos americanos perdem a capacidade de pensar de forma criativa ao longo do tempo. À medida que os alunos entram em sua jornada educacional, eles retêm a maioria de suas habilidades para pensar de forma criativa. Em outras palavras, crianças nascem com gênio criativo.

     Quando os alunos têm uma ideia brilhante, eles recebem críticas constantes, portanto, eles se condicionam a pensar como as massas, ao invés de encontrar uma solução alternativa aceita.

     Land diz que apenas exercemos esse gênio como parte de nossos cérebros quando estamos sonhando (acordados, por suposto). Então sonhe grande! Sonhe com frequência. E não deixe cair os ombros na sua imaginação. O que Albert Einstein já pregava, aliás. A imaginação é o começo de tudo, lembram dessa frase dele? Os pesquisadores estão convictos (a pesquisa levou 15 anos) que o cérebro é praticamente inútil quando tem medo. Em contraste, o cérebro humano é extremamente ativo quando está imaginando.

     Interessante, não? O artigo é bem mais longo, mas acho que resumi o cerne da questão.

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  • O corte cadete

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

     Cortar cabelo e fazer a barba em salões já foi muito mais complicado, embora o essencial seja da mesma forma. Peguei o tempo das máquinas de cortar cabelo manuais, que o fígaro sempre achava um jeito de puxar um fio sem anestesia que doía bastante. Tesoura e pente são eternos. Nos meus tempos de guri, não era nada agradável ir a uma barbearia. Doía, pinicava, aquela lâmina de barbear aparando o cabelo na nuca era fria e desagradável, e era a frio. Creme de barbear era só para adulto e vê se não te mexe na cadeira, seu moleque!

     Era isso que nós ouvíamos deles. Naquele tempo, como dizia Jesus, pirralho não tinha nenhum direito e muito menos havia o Estatuto do Menor e nem conselho tutelar. Acostumava-nos com a ideia de que piá e um monte de bosta era a mesma coisa para gente de fora da família. Quando muito, dizia para meus pais como eu era engraçadinho e bonitinho, quando na verdade, ele queria é me dar um pontapé na bunda.

     O pior era que pirralho não podia ter cabelo como gente grande. Era cabelo à escovinha tipo milico, o corte apropriadamente chamado “cadete”. Como a grana era curta, o corte cadete mais barato consistia em botar um prato virado para baixo na cabeça e cortar todo o cabelo fora dele. E cortar mais rente que barriga de cobra deslizando em vidro.

     Que tempos aqueles! Onde estavam os direitos humanos quando a gente mais precisava deles?

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