• Propaganda

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Ganhou destaque no estado vizinho a celeuma em torno da deputada Paulinha (PDT) que vestiu um vestido vermelho fortemente decotado na sessão que deu posse aos novos integrantes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Realmente, a Pauldeputada-paulinha-julgada-pelo-decote-usado-em-sua-posse-na-assembleia-legislativa-de-santa-catarina-1549465938313_v2_450x600inha tem uma comissão de frente de respeito. Porém…

    …a mi me pareceu mais uma propaganda dos fabricantes de silicone sobre como uma mulher pode mudar da água para o vinho com este produto.

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  • Secagem rápida

    Publicado por: • 8 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O que tem de secador querendo que a pneumonia do presidente Jair Bolsonaro evolua para algo mais grave – eu ia escrever “não é normal”, mas conhecendo a caboclada de esquerda direi “é normal”. Nenhuma pessoa em juízo perfeito torceria por isso, independentemente do partido. Mas como vivemos a Era da Imbecilidade e de seitas fundamentalistas, tudo normal também.

    Na mosca

    A propósito da polêmica com o projeto de lei de um vereador que quer retirar os crucifixos das repartições públicas, o colunista Percival Puggina teve uma bela sacada no título do escrito: “Os velhos crucifixos e os novos vampiros”.

    O quarto macaco

    IMG-20190207-WA0003A clássica ilustração dos três macaquinhos com os olhos, boca e nariz tapados tem uma nova versão. Essa tem tudo a ver com os tempos em que em vez de conversas, digitam freneticamente seus celulares. Tempos esquisitos esses em que casais vão ao bar e em vez de conversar ficam absortos nas respetivas telas.

    Deveria haver uma pesquisa para saber se na alcova acontece o mesmo. Quero dizer, em vez de sexo, dedo no smartphone. Seria o máximo de sublimação. Aquela imagem de um ou de outro olhando para o teto enquanto o (a) parceiro (a) se vovira para o lado oposto e dorme não faz mais sentido. Sempre haverá um celular para brincar.

    Henrique Schmidt

    Um dos fundadores da Rede Plaza de Hotéis, Henrique Frederico Schmidt, faleceu ontem aos 94 anos. Empreendedor, dinâmico, e atuante em todos os detalhes da vida da empresa, ele acompanhou, até meados do ano passado, toda a vida da rede.  Henrique, o irmão Victor e pai João Ernesto fundaram o grupo em 1953 em Porto Alegre e inauguraram o primeiro hotel em 1958, o Plazinha.

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  • Quando você tem 15 anos queria ter 20, e quando tem mais de 60 queria voltar aos 15 anos.

    • F. A. •

  • A BMW do ministro

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: A Vida como ela foi

    Anos 1980. Governo José Sarney. O presidente mundial da BMW fez uma visita ao Brasil e, entre outros compromissos públicos e privados, pediu uma audiência com o ministro da Fazenda, pedido prontamente acolhido. O sonho era a poderosa marca alemã instalar uma montadora no Brasil, que obviamente não fazia parte dos planos imediatos da empresa. Mais para o final da conversa, o alemão fez um pedido.

    – Ministro, nós gostaríamos de lhe dar um presentinho, isso se o senhor não tiver objeções, evidentemente.

    O ministro abre um sorriso largo, muito largo, pensando que receberia uma flamante beemedabliu, seu sonho de consumo. Abre um estojo em cima da sua mesa e tira um cartão.

    – Esteja à vontade, não tenho objeção. Eis aqui o meu endereço no Rio de Janeiro, já vou alertar a portaria do meu prédio.

    – Não, não será necessário, excelência. Prefiro entregar o mimo pessoalmente.

    Abriu uma pasta e tirou uma miniatura da BMW e a entregou ao perplexo e decepcionado ministro.

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  • Nova democracia

    Publicado por: • 7 fev • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Eleições para as presidências das duas casas do Congresso são movidas por pedidos e acenos de emprego. De maneiras que o Brasil criou um novo tipo de democracia, a democracia empregatícia.

    O pior negócio do mundo

    Olhando o caso da Avianca conclui-se que ser dono de uma empresa de aviação comercial é o pior negócio do mundo em termos de rentabilidade sobre o patrimônio líquido. OK, tem o leasing, mas um Boeing 737 MAX custa US$ 100 milhões e de um 747 mais de US$ 306 milhões. Imagina esse dinheiro todo aplicado no mercado financeiro. É um ramo com custos altíssimos e cheio de surpresas negativas. Linhas, passageiros, concorrência, tudo resulta em custos tão altos que fariam desmaiar um sovina.

    E por que alguém se mete nessa horta de pepinos? Vocação, teimosia, já está no negócio e não sabe sair, desafio, missão, por aí. Alguém tem que carregar o piano, certo?

    Ônibus

    Vale o mesmo para as empresas de ônibus, especialmente as urbanas. Um ônibus urbano comum custa em torno de R$ 500 mil e é uma incomodação atrás da outra. Ou é tarifa defasada, ou quebra-quebra, suspensão em cacos devido às ruas esburacadas, pneus cortados. E o usuário reclamando que os caras ganham um dinheirão, o que é amplificado pela imprensa. A TV vai na parada e ouve um usuário dizer que é uma roubalheira e coisa e tal. Mas quase nunca ouve um especialista independente que desdobre os custos do negócio.

    Nós jornalistas somos ruins em matéria de calcular custos. Um ônibus articulado em Porto Alegre faz apenas 1,5 km por litro e olhe lá. Além disso, todos querem ar condicionado, mas ninguém quer pagar por ele.

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