Ozires dixit

11 abr • Sem categoriaNenhum comentário em Ozires dixit

Há seis anos, publiquei aqui um comentário feito por Ozires Silva, fundador da Embraer, ex-presidente da Petrobrás e da Varig e ex-ministro de Estado da Infraestrutura. Encerrou sua fala com uma provocação: “Ouvimos muitos diagnósticos aqui, mas muito pouca cobrança de resultados”.

Precisamente. Temos diagnósticos para dar e vender não só sobre educação, mas também sobre rodovias, portos, aeroportos, gargalos logísticos, gargalos constitucionais, legislativos, situação das fronteiras, criminalidade, deficiências nos órgãos de segurança, desmatamento, poluição, SUS, sistema hospitalar, Previdência, sistema carcerário, tráfico, dependência química, crack, contrabando, carga tributária, MST, códigos e o diabo a quatro de pelo menos mais uma centena de temas vitais para que o país saia da condição de subalterno para condição de chefia.

Parole, parole, parole, como dizem os italianos.

Meu estômago dói

Engarrafamento automático

A Indústria de Bebidas Fruki, de Lajeado, RS, tem uma fábrica de água mineral (além de refrigerantes e sucos) totalmente automática. Precisa de apenas 150 funcionários para controlar sete linhas de produção com capacidade de produção de 420 milhões de litros/ano. A água mineral Água da Pedra é engarrafada à razão de 22 mil garrafas por hora, incluindo a fabricação da garrafa. Isso dá seis por segundo, é mole?

O xis da questão

Empresas como essa precisam ter uma logística de distribuição de primeira qualidade. Mas não é a indústria de bebidas a capaz de maiores milagres. A indústria de cigarros é outra que tem que estar presente em todos os lugares do país. Porém, acho que o maior milagre ainda fica por conta de outro produto.

Pilhas. São pesadas, em consequência têm custo alto de transporte mas estão em qualquer biboca do interior dos interiores num sem número de pontos de venda. Imagina o Brasil sem pilhas.

O caso do carnaval errado

Uma história leva a outra e por falar em pontos de venda lembrei um caso acontecido nos anos 1980. Tradicionalmente, a Brahma investia pesado no Carnaval do Rio de Janeiro e a rival, Antárctica, em São Paulo. Em determinado ano, sem uma saber da intenção da outra, aconteceu o contrário. A Brahma focou São Paulo e a rival investiu no Rio. O desfecho foi surpreendente.

A cerveja mais vendida em ambas as praças foi…a Skol. Segundo o instituto Nielsen, a razão do sucesso foi ter maior número de pontos de venda.

Do sorvete ao remédio

A celulose não serve apenas para produzir papel. Descoberta em 1838 pelo químico francês Anselme Payen, a celulose está presente em mais de cinco mil produtos, incluindo embalagens, esmaltes, batons, roupas, pneus de avião, alimentos como o sorvete, cápsulas de remédio, adesivos, biocombustíveis e materiais de construção, explica Maurício Harger, diretor-geral da CMPC em Guaíba, fabricante gaúcha de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto.

Investimento

Já destinou parte de seu IR Devido (3%) ao Funcriança?

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »