O tratado dos doutores

10 jul • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em O tratado dos doutores

Sempre estranhei a mania dos paulistas em chamar tudo mundo de doutor. Nas empresas, todos acima dos boys são chamados de doutor. No Nordeste, é turista que leva esse pré-nome. Também se observa essa singulariedade no Judiciário. Mesmo que dois juízes sejam irmãos de sangue desde criancinhas, eles continuam se chamando de doutor embora estejam só os dois bebendo cafezinho.

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Até onde sei, essa cultura começou no Rio de Janeiro desde priscas eras, tipo final do século XIX em diante. Só que era usado como respeito, até que a malandragem carioca descobriu que o termo abria portas para conseguir algum.

De algum tempo para cá, começaram a se multiplicar os doutores na informal Porto Alegre. Não sei o motivo, mas imagino que a transmissão das sessôes do Supremo possam ter contribuído. Se a moda continuar acelerando, chegará o tempo em que todo mundo será doutor menos os moradores de rua.

MEL DE GAFANHOTO

Meu Deus, como os nossos jornais estão errando na cobertura diária. Além de poucas pautas, os textos são de lascar. Outro dia apareceu “enxame de gafanhotos”. Imagino que eles venham de alguma colmeia. Talvez seja exigência desses insetos para ter isonomia com as abelhas.

SEM TURISTAS

O tudo fechado ou quase da capital gaúcha vai durar 15 dias, portanto ontem completou um semana do isolamento, e entrou em vigor o veto a 130 mil usuários do vale-transporte, que teoricamente não trabalham em atvidades essenciais. Como se passageiro de ônibus ou trem viajasse por viajar, só para curtir a paisagem.

ÚLTIMA CHANCE

Vai ser uma prova de fogo para o prefeito Nelson Marchezan Jr. Se dentro de 14/20 dias não houver uma redução significativa no número de novos casos, algo estará errado. Aliás, o médico e ex-ministro Osmar Terra já disse que o isolamento fracassou.

No Estado como um todo, os cartórios levam até 15 dias para lançar óbitos no sistema informatizado.

PASSAPORTE PARA O INFERNO

Ainda tenho convicção que parte da culpa pelo aumento de casos se deve ao inverno, chuva  e umidade relativa do ar na casa dos 90%. Em anos anteriores, era comum  emergências lotadas. Vá lá,  o vírus Nojento ainda estava preparando o passaporte para sair da China.

Professora do Cesurg publica estudo em revista britânica

Um estudo desenvolvido pela docente do Centro de Ensino Superior Riograndense (Cesurg) de Sarandi, a doutora Fabiola Freire Albrecht foi publicado em junho em uma revista britânica, a Journal of Equine Veterinary Science. Intitulado “Dinâmica lútea em éguas miniatura: potencial de pesquisa no campo da reprodução humana” (em tradução livre), o artigo do estudo trata da reprodução equina e medicina comparada. Leia na íntegra: clicando aqui.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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