Euzinho

17 jan • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Euzinho

A Secretaria de Governo informa que o governo Bolsonaro não terá marqueteiro. Faz sentido. Alguém aí conhece um marqueteiro melhor que ele?

 Foto: Marcos Corrêa/PR 

Paradoxo de marqueteiro

Desde que acompanho política & políticos cristalizei opinião sobre essa atividade. Se o governante, parlamentar ou candidato são bons de verdade, marqueteiro é supérfluo. No máximo, pode orientar comportamentos diferenciados para as diversas plataformas de mídia.

Os falsários

Se o cara for ruim, não adianta ter marqueteiro. Ele nunca vai ter visão de floresta, apenas de árvore. É jogar dinheiro fora. Mas tem um parágrafo único: parte considerável desses profissionais ouviu o galo cantar, mas não sabe onde. Sabem nada. Quase sempre tem boa lábia, são confiantes, transmitem segurança, mas no fundo são bons mesmo em tirar dinheiro dos deslumbrados.

O velho e bom cabo eleitoral

Ter MBA’s e afins não substituem trabalho de campo. Já fui contratado para fazer campanha eleitoral e descobri que muito cabo eleitoral com dente de ouro e falar caipira sabia mais do que doutor em comunicação. Na prática, a teoria é outra.

Mal de Ford

Tenho convicção que, antes de ser famoso, o ator Harrison Ford treinou por semanas aquela boquinha torta de um lado quando sorri. As mulheres adoram. Depois de um certo tempo, o sujeito incorpora esse trejeito. Aliás, americano adora boquinha torta. Atrizes e atores formados pelo cinema mudo aperfeiçoaram essa técnica.

As copiadoras

Quando se observa grupos de garotas adolescentes em ruidosas conversas em points não fica restando dúvida que muitas caras e bocas foram exaustivamente decoradas na frente do espelho. Tipo arquear sobrancelhas, puxar mais um canto da boca que o outro, naturalmente acompanhados por jogos de corpo, membros superiores e inferiores.

O olhar analfabeto

O que todas querem é que delas se diga “ela tem um charme quando fala…” mesmo quando não é uma boniteza. Mas é falsidade. Quando é natural, não precisa olho treinado. Linguagem corporal é entendida até por analfabeto. Talvez principalmente por eles.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »