Mercado incomum

14 abr • NotasNenhum comentário em Mercado incomum

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit), Fernando Pimentel, escreveu o artigo ‘Libertadores da América’, no qual retrata a importância da reorganização do bloco do Mercosul, que está cada vez mais se distanciando dos seus objetivos. Está aí um retrato fiel desse mercado comum que é incomum.

https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw02hn_conteudo_lista2.aspx?secao_id=443&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=margem_consignado&utm_content=centro_600x90px

Banquete de mendigos

A não ser para alguns negócios, o Mercosul nunca disse a que veio. De certa forma, é um banquete de mendigos, em que ninguém quer abrir mão da sua porção. Que acordo é esse que não permite nem trazer doce de leche do Uruguai e Argentina? Que mercado comum é esse que não nos deixa trazer nem os  cremosis quieos do lado de lá? É até hilário constatar que, antes do Mercosul, os produtos da uruguaia Conaprole eram vendidas até nas feiras livres de Porto Alegre

Faz de conta

Então o Mercosul tem mais furos do que uma peneira. Certa vez, precisei substituir uma peça de um Classe A. Aqui custava cinco vezes mais do que na Argentina. Sim, os impostos… Mas então não me ofendam dizendo que é um  mercado comum. Esse status pressupõe igualdade de condições. Em um continente do faz de conta, acordos também são faz de conta.

Corpo livre

Extraído do Informe Especial. Para chegar a 1 mil Habeas Corpus, o popular HC, foram precisos 139 anos. Em apenas 12 anos foram 200 mil no país chamado Brasil. Como diria um amigo que nunca conseguiu passar no vestibular de Direito, haja corpo.

Cemitérios esquecidos

Há algo profundamente misterioso, nostálgico, sereno e, ao mesmo tempo, inquietante nas sepulturas de cemitérios abandonados no interior dos interiores. Lápides gastas pelo tempo mostram o último descanso de pessoas, às vezes nascidas e falecidas no século XIX. Como viveram, como morreram, que profissão tiveram, onde estão seus descendentes? Como teria sido sua vida, em que regiões perambulou, casou e trabalhou? Cada pessoa tem uma história boa ou má por trás.

O galpão dos ventos uivantes

No interior dos vastos domínios do Alegrete, existe o Cerro da Sepultura, uma cruz anônima fincada no meio do nada. O capataz de estância Pacheco, certa vez, contou-me da lenda que cerca o cerro, tesouro enterrado, maldição eterna para quem descobri-lo e coisas assim tão comuns na vastidão da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. São causos fascinantes contados da madrugada ao lado do fogo do galpão, histórias molhadas com chimarrão e cachaça, de preferência em noite alta, fustigada pelo vento assobiando entre as frestas da memória.

Live

Nesta quinta-feira, dia 15/4, às 20h, a advogada Kamila M. Lohmann, integrante da Comissão da Infância e Juventude do IBDFAM/RS, fará uma live com a Drª Alexandra Ullmann, advogada, autora da obra ” Tudo em dobro ou pela metade?”, integrando a programação do mês de abril, referente ao combate à Prática de Atos de Alienação Parental.

Live 15 de abril- Alienação parental

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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