Dória 88

14 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Dória 88

IMG-20191112-WA0001 (1)Talvez o governador paulista João Dória tenha esquecido, mas ele foi homenageado em Gramado (RS) quando era presidente da Embratur em 1988, época em que José Sarney era presidente. Aliás, onde andará o autor do Marimbondos de Fogo? Corta.

EU DE NOVO

É para ver como é a política brasileira. Dória pretende ser candidato à sucessão de Bolsonaro e o prefeito da cidade à época, Pedro Bertolucci, o Pedro Bala, é pré-candidato à prefeitura de Gramado pelo PP. Já cumpriu dois mandatos anteriormente.

 MÁ VONTADE

Há uma indestrutível má vontade com o governo Bolsonaro mesmo em aspectos em que ele se sai bem, como os avanços da economia gerados por medidas inéditas geralmente paridas pela turma do Guedes. Não adianta a Selic cair, não adianta a Caixa cortar os juros do cheque especial, que lá vem bílis.

DE VOLTA À ESCOLA

Aprendemos lá nos primeiros bancos escolares que a ordem dos fatores não altera o produto. Assim, tanto faz 3+2 ou 2+3 que o resultado sempre será 5.  Mas não funciona assim na vida real. Digo porque nós da imprensa somos campões em alterar o resultado final, mudando a ordem dos fatores.

TROCA DE FATORES

Dá para usar o exemplo do executivo que se candidatou a um emprego e o novo quase-patrão ouve um amigo que conhece o candidato, que assim fala sobre o buscador de emprego.

– Ele é muito bom, pena que bebe.

Deu pro cara, certo? Esse final liquidou a fatura. Mas vejamos como fica com os fatores trocados.

– Ele bebe, mas é muito bom.

Muda tudo e assim nós mudamos a realidade com uma simples troca de fatores. Maquiavel não faria melhor.

 NO MOSQUITO, A SALVAÇÃO

Pesquisadores da Unicamp testam vírus do zika transmitido pelo mosquito da dengue para combater o câncer de próstata. Ainda vão descobrir que o cigarro faz bem para alguma coisa. Está na hora da ciência testar todas as maldades feitas pela Natureza em doenças dos humanos.

SABEM MUITO, MAS NÃO SABEM TUDO

Há alguns anos, conversei com um médico sobre os medicamentos que terminam com um dos maiores – se não o maior – constrangimento dos homens, a disfunção eréctil. O Viagra já tinha sido lançado e na sua esteira vieram outros até bem melhores. Papo vai, papo vem, disse a ele que os atores dos filmes pornô tinham seu próprio Viagra, ainda nos anos 1970, quando veio a febre desse gênero de filme. Ele perguntou qual era o nome do produto. Mamão, eu falei.

MAMÃO VIAGRA

A papaverina e papaína extraída dessa fruta era aplicada pela produção desses filmes no pênis dos alegres rapazes da banda, de modo que estivessem sempre de prontidão. Ele não sabia. Bueno, eu falei, mas o certo é que a papaína combate a disfunção eréctil. Existem até medicamentos que tem esse princípio ativo. O que é a natureza… (Meu Deus, como eu detesto usar três pontinhos!).

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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