Comportamentos da aldeia
Quando você vê um grupo composto por várias mulheres e um ou dois homens no máximo entrando em um bufê no Centro de Porto Alegre, pode ter certeza que são funcionários de alguma repartição pública. Raramente erro. E se pagarem com cartão, olhe e verá que é vale-refeição.
Clube do coração
O jornalista esportivo Roberto Avallone, de 72 anos, morreu de ataque cardíaco, na manhã, desta segunda-feira em São Paulo. Veterano nesta área, nunca escondeu – seja no rádio, seja na imprensa – que torcia pelo Palmeiras. Os grandes comentaristas esportivos dos jornais do Rio e São Paulo também abriam o time do coração, e eram respeitados apesar disso ou por causa disso. Aqui, até a grama dos estádios sabia que meu amigo Cláudio Quintana Cabral, da Bandeirantes era colorado. E era muito respeitado.
Fiz esse comentário no Face e até me surpreendi com a quantidade de respostas, principalmente porque foi numa segunda-feira e é área que não é meu forte. Por que no Rio Grande do Sul a maioria dos comentaristas esportivos esconde o clube do coração? O Pedro Ernesto Denardim, da Rádio Gaúcha, alvitrou que aqui alguns não têm clube e outros não abrem porque vivemos numa sociedade raivosa. Olha, não ter clube no Rio Grande do Sul é difícil. Quanto a vivermos em uma sociedade raivosa, concordo. Mas se todos abrissem seu clube, resolveria a questão.