Bordões de hoje

18 nov • Caso do Dia, NotasNenhum comentário em Bordões de hoje

Bom foi de uma candidata a vereador em estado nordestino, uma mulher chamada Gralha: Vote em Gralha, esta trabalha.

BORDÕES DE ONTEM

Nos anos 1960, um morador do bairro Teresópolis de Porto Alegre chamado Piumato encheu um enorme muro com estes dizeres: Gato vota em gato, rico vota em rico e pobre vota em Piumatto.

POR QUE SERÁ?

Durante anos os proprietários de lotações de Porto Alegre pediram redução da tarifa porque era alta e os carros viajavam vazios. Em vão. A EPTC alegava que era preciso manter equilíbrio entre os modais. Só que, na reta final das eleições, entrou Santa Rita de Cássia.

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A santa dos milagres impossíveis operou um milagre, e o preço da passagem caiu para R$ 6,40. Nada a ver com eleição, nadinha. Essa Santa é boa mesmo.

O PERU É DO PERU

TRÊS presidentes em uma semana deve ser algum tipo de recorde. Pobre país. Como dizia Simon Bolivar, na América Latina, as instituições não são sérias porque as pessoas não são sérias.

CONSELHOS DO CONSELHO

Alguns países deveriam ser governador por um Conselho de Administração, por sua vez acompanhado de um Conselho Fiscal.

O GERENTÃO DO PREFEITO

Nas cidades, o prefeito eleito escolheria um primeiro-ministro que definiria metas. Um gerentão. Não cumpridas, ele cairia como no parlamentarismo.

CIDADE-ESTADO

Arrepia só de pensar que o prefeito da cidade de São Paulo administra uma população igual à de todo o Rio Grande do Sul.

SÍMBOLO DA BURGUESIA

Quando participava do Jornal Gente da Rádio Bandeirantes de Porto Alegre, entrevistamos todos os candidatos a prefeito com as mesmas perguntas. No intervalo comercial do candidato de extremíssima esquerda, observei que ele usava um enorme relógio cheio de reloginhos, modelo barato de camelô.

– Como é bonito esse seu relógio – observei. – Deve ter custado uma nota.

Ele mirou o pulso.

– Pois é, tive que me render a esse símbolo da burguesia.

Mas não desmentiu o preço.

MEMÓRIA JORNALÍSTICA

Não existe editor ou chefe de reportagem método Paulo Freire. Do alto dos meus 52 anos de jornalismo, nunca vi um bonzinho dar certo. Tem que levar na chincha. Cobrar e bem cobrado. É da natureza humana. Os repórteres promissores se enxergam como normal, os que nunca passarão de escribas de horóscopo se enxergarão como vítimas da sociedade.

 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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