A medicina do chinês

26 jul • A Vida como ela foiNenhum comentário em A medicina do chinês

O chinês resolveu abrir um consultório médico no Brasil. Na porta, colocou um cartaz em que informava que a consulta custava 20 reais, com garantia de cura da doença. Caso não curasse, ele daria 100 reais ao paciente. Um esperto advogado achou que podia dar uma curva no chinês.

– Doutor, eu não tenho mais paladar. Não sinto o gosto de nada, tudo igual, seja feijão, sorvete ou melancia.

O doutor chamou a enfermeira.

– Abre a gaveta 62 e traz o remédio 43.

Ela trouxe um frasco e deu para o advogado beber. Assim que botou o líquido na boca, cuspiu fora.

– Mas isso é querosene!

– Tá vendo? Curei doença.

Dias depois ele voltou. Desta vez não cairia na conversa,

– Doutor, não tenho mais memória. Não lembro de nada.

– Enfermeira, abre a gaveta 62 e traz o remédio 43.

O advogado gritou.

– Mas esse remédio é querosene!

– Tá vendo, redarguiu o chinês. Recuperou a memória. Me passa 20 reais.

O advogado nem dormiu naquela noite de tão furioso que estava. Mas isso não ficaria assim, ah não! Desta vez o golpe seria mortal. Voltou ao consultório.

– Doutor, agora é mais sério. Estou cego! Não enxergo mais nada!

O chinês meneou a cabeça.

– Infelizmente, para isso não tenho a curta. Então pegue os 100 reais da minha mão.

– Certo, obri…espera aí, seu chinês, isso é uma cédula de 20!

 O chinês tirou a nota da mão do advogado.

 – Tá vendo? Chinês curou tua cegueira. Me passa 20.

Imagem: Freepik

 

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

FacebookTwitter

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

« »