A Luz da Light
Estou preocupado com essas sequências do livro (e filme) 50 Tons de Cinza, que já foi classificado de pornô para velhinhas. Não esqueci dos velhinhos, não, então não tem essa de preconceito. É que um gerente de cinema me disse que observou poucos velhinhos nas sessões, que o púbico era de mulheres, na sua maioria. Mesmo pagando só meia entrada, eles não foram. Fico imaginando a razão, ou razões. Uma é que boa parte é de ex-atletas, e outra parte é dos “Mas o que vou fazer em casa a essa altura do campeonato?”
Minha preocupação é que veio outro com mais tons de cinza e um com 50 tons mais escuros ainda. Não sei onde querem chegar com toda essa escuridão. Esse negócio de apagar a luz era moda antigamente, no tempo da pudicícia, e nas duas pontas etárias: uma com os recém-casados, ainda constrangidos, e na outra, os que apagavam a luz de propósito para, como vou dizer, para não ver cenas chocantes. O Viagra não faz milagre. No escuro, faz.
Imagino a sequência, quem sabe 50 Tons de Breu Total, mas aí voltamos aos tempos da bisavó. Em todo o caso, esse negócio de escurinho já foi muito bem contado pelos Demônios da Garoa na música “Luz da Light [embedyt] http://www.youtube.com/watch?v=aw_KWUskRvU[/embedyt]. Ouçam, vale a pena.