A bolha de sabão

15 maio • Sem categoriaNenhum comentário em A bolha de sabão

 Certa vez, perguntaram para Albert Einstein como seria travada a Terceira Guera Mundial. O gênio deu uma resposta que ficou famosa, que não saberia desta mas da quarta ele tinha certeza de que seria com paus e pedras, alusão à terra arrasada com poucos sobreviventes de volta ao estágio inicial do homo sapiens. Ainda continua válido, mas a convicção é que sabemos como será um novo conflito mundial: pelos computadores e destruição de sistemas.

 O mega ataque cibernético de sexta-feira foi apenas uma pálida amostra do que os gênios do mal, pessoa física ou jurídicas, podem fazer. Chantagem como a máfia de Capone fazia nos anos 1930. Em breve poderão cobrar mensalidade para não infectar sua máquina.

 Uma outra maneira de destruir todo e qualquer tipo de comunicação e até motores elétricos ou à explosão é pelo pulso magnético, que é um dos efeitos colaterais de um artefato nuclear. Não precisa mais, já existe tecnologia que prescinde de bombas A ou H.

 Quando digo parar tudo é literal. Não só seu computador vai para o espaço, o motor do seu carro para sem mais nem menos, circuitos elétricos/eletrônicos são fritados. Isso inclui aviões voando, então vai mais além de você não poder ver seu saldo no banco.
É mais uma ironia planetária. Aquilo que desenvolveu extraordinariamente o mundo é mais frágil que uma bolha de sabão solta no ar.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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