Não vem que não tem
Pela primeira vez em cinco anos, encolheu a geração de jovens “nem, nem, nem” (nem estuda, nem trabalha e nem procura emprego), segundo matéria da Folha de S. Paulo com dados do IBGE. Compreende jovens entre 15 e 29 anos. Não é pouca gente, eram 6,8 milhões no ano passado.
É fácil de entender. Com o encolhimento da renda familiar, surgiu a frase fatal que parte da juventude abomina: te vira e vai trabalhar. E aí vem o verdadeiro drama, a falta da qualificação aliada à baixa escolarização. Tirando empacotador de supermercado ou empregos assemelhados, vai ser triste o futuro dessa gente toda.
É aquela coisa da cigarra e da formiga. Já disse e repito, um dos nossos maiores problemas é o baixo interesse pela qualificação profissional. Deu pro funk, pra cerveja e pro tênis novo, tá bom. Na outra ponta, o papai paga. Pagava.