• Jogo do pior

    Publicado por: • 14 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    O que é pior, não saber o que há de novo ou saber que, a rigor, não há nenhuma novidade?

    https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw27hn_promocao.aspx?secao_id=3739&campo=25503&secao_principal=2922103%20%20&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=banrifast&utm_content=centro_600x90px

    O que é pior,  conversar com chatos ou conversar com nerds, sentindo-se mais deslocado do que cebola em salada de fruta?

    O que é pior, ler nenhuma novidade ou não ler?

    RUIM MESMO…

    …é assistir programa de gastronomia com receitas de ótimos pratos enquanto come o mesmo sanduíche que vem comendo há quatro meses.

    PIOR AINDA…

    …é ver na TV  como os americanos gostam de botar açúcar em molhos para assados e botar seis tipos diferentes de pimentas no mesmo hambúrguer.

    www.canoas.rs.gov.br/coronavírus

    TRISTEZA …

    …é a falta de lancherias e restaurantes matutinos em Porto Alegre que ofereçam um café da manhã de verdade, com ovos mexidos, com bacon ou salsichas e frutas frescas.

    ESTRANHO MESMO…

    …é ir a um café colonial e descobrir que só oferecem comida industrializada.

    CERTA VEZ…

    …um Chef de renome preparou um pastel de pinhão com bergamota. Frito. Devia estar fumado. Ou era teste para entrar em algum grupo terrorista.

    LIVRO DAS PERGUNTAS

    Por que o tomate europeu é quase docinho e o nosso é ácido?

    Por que melancia não vem com alça?

    Por que banana não é reta?

    Por que em consultório médico só tem revista velha?

    Por que acento circunflexo não se chama chapeuzinho?

    E ADIANTA?

    Você vê atendentes de lancherias usando as mesmas luvas por horas a fio e acha que a casa é um primor de higiene.

    Publicado por: Nenhum comentário em Jogo do pior

  • Toda a instituição passa por três estágios – utilidade, privilégio, e abuso.

    • François Chateubriand •

  • Como fica a educação no meio da pandemia

    Publicado por: • 14 ago • Publicado em: O Brasil que funciona

    jp_forsterO advogado João Paulo Forster, do escritório Forster Advogados Associados, de Porto Alegre, afirma que, em um cenário de incertezas, não é possível exigir das escolas a retomada das atividades ou até mesmo que a prestação das aulas se dê integralmente de forma síncrona. “É importante que os conteúdos destinados a cada ano letivo sejam abordados, em regime de colaboração intensa dos pais e mães ou responsáveis, conforme a idade dos alunos. O ensino a distância não pode ser feito simplesmente ligando uma câmera. Ele possui peculiaridades, tanto do ponto de vista do docente quanto do aluno, que devem ser consideradas nessa entrega”, explica Forster.

    Publicado por: Nenhum comentário em Como fica a educação no meio da pandemia

  • A planta do jardim

    Publicado por: • 13 ago • Publicado em: A Vida como ela foi

    Quando ainda era feio fumar maconha, metade dos anos 1970, um policial que havia se mudado para prédio na rua Santana, Porto Alegre, descobriu que no pequeno jardim junto à portaria crescia um vistoso pé de maconha, que já ultrapassava a altura da porta de entrada do prédio.

    Naturalmente que ele chamou colegas para tentar descobrir quem era o reflorestador do prédio. Tarefa inútil, compreensivelmente.

    Durante a azáfama de policiais e viaturas – eram tempos de tolerância zero – saíram do prédio dois sonolentos magrinhos, como eram chamados os que gostavam de erva que não fosse de chimarrão. Olharam incrédulos a planta já derrubada.

    – Cara, esse barato todo bem na nossa cara e a gente não se ligou!

    Publicado por: Nenhum comentário em A planta do jardim

  • Aqueles que não entraram em campo

    Publicado por: • 13 ago • Publicado em: Caso do Dia, Notas

    Tão logo começou a pandemia, alguns partidos tomaram Doril. Podiam até estar presentes nas redes sociais, mas era assunto para a militância. No tambor da imprensa fugaram, como na gíria policial, PT principalmente. Os parlamentares da estrelinha vermelha até falavam grosso nos respectivos parlamentos, mas sem alto-falante.

    Imagem: Freepik

    TEMPO DE RETIRADA

    Em parte porque as redações ficaram mais magras que faquir em greve de fome, mas dá para dizer que o partido ficou paralisado. Verdade que outros também emudeceram, até porque as bancadas se recolheram ao lar. E parlamento sem sessão não REPERCOTE, como dizia um assessor de imprensa com menos vocabulário que nenê de dois anos. Lives custaram a engrenar e, quando conseguiram engatar uma primeira, as lives em geral já estavam em quinta marcha.

    Live já vai cansando. Ninguém de salário mínimo, do fome-zero e auxílio emergencial entra em live.

    COMO ERA VERDE MEU VALE

    Lembram do combativo PT dos anos 1990, quando promoviam grandes passeatas diárias no centro de Porto Alegre quase todos os dias? Um mar de bandeiras vermelhas carregadas por gente da classe média e funcionários públicos graduados?

    BANDEIRA DA ELITE

    Foi nesta época que concluí que o PT não tinha militantes de salário mínimo. Eram da classe média-média para alta. Era moda ser de esquerda. Contavam-se mais bandeiras da estrela em bairro de rico do que na vila.

    www.canoas.rs.gov.br/coronavírusFIM DA SUPREMACIA

    Sabemos o que aconteceu depois. Das prefeituras chegaram ao governo do Estado e, depois, à Presidência da República. Então veio a corrupção, o fim do encanto, a miniaturização. Hoje,quem carrega a bandeira vermelha é o PSOL e 0 PCdoB. Em Porto Alegre, conquista histórica do PT, a sigla não consegue ser cabeça de chapa na eleição de novembro.

    O EFEITO GRAVATA

    No tempo em que político sem gravata era mais raro que biquíni em convento, deputados e vereadores do PT caprichavam nesse acessório. Caras gravatas Hermès eram comuns, então comecei a perguntar quem cooptava quem. A esquerda ganhando corações e mentes da elite ou o contrário?

    https://www.banrisul.com.br/bob/link/bobw27hn_promocao.aspx?secao_id=3739&campo=25503&secao_principal=2922103%20%20&utm_source=fernando_albrecht&utm_medium=blog&utm_campaign=banrifast&utm_content=centro_600x90px

    A FORCA

    Naquele tempo ouvi de um grande empresário alinhado com o PT, um companheiro de viagem, como se dizia, sobre o motivo desse estranho casamento, o seguinte comentário.

    – Eu dou muita corda para eles mesmos se enforcarem.

    E se enforcaram.

    O LEGADO

    Se o PT perdeu brilho, a esquerda como um todo criou raízes profundas nas escolas, universidades, na cultura, nas artes e nos meios de comunicação. Neste caso, o dono pode ser de direita, mas a redação é de esquerda. Conforme o momento, até o dono ergue o punho esquerdo.

    Publicado por: Nenhum comentário em Aqueles que não entraram em campo