8 jun • Caso do Dia, Notas • Nenhum comentário em Zé do Caixão
Bolsonaro chamou a Globo de TV Funerária. Bem, em tempos de vírus todas as emissoras são, umas mais outras menos. Depende da contagem do dia. Ultimamente, a fila para o amargo fim não tem tanta gente na lista de espera. Tudo depende da famigerada fila.
A LISTA DE SCHINDLER
Os números mostram que houve diminuição de mortes e aumento de recuperados, os que escaparam da morte graças à medicina, sua resistência genética e talvez, só talvez para não levar cacete dos especialistas, aumento de resistência. O vírus, no sentido que ele “enfraquece” na medida da circulação.
O PARTO NOSSO DE CADA DIA
O brasileiro em geral está acostumado às dores do parto, homens inclusive. Dirigir na hora do pique (em épocas anteriores à pandemia) era e voltará a ser um parto. Pegar ônibus, táxi, fila de repartição pública, ligar para operadoras de TV, telefonia, cartão de crédito, assistências técnicas em geral, tudo é um dolorido parto. Sem desmerecer o das mulheres, mas aí é da natureza.
O PAINEL DA DOR
Assim como a Associação Comercial de São Paulo criou o Impostômetro, e outras entidades pensam no Corruptômetro, alguém poderia criar o Partômetro. Quantos você tem que aguentar por dia?
MARGEM BEM GENEROSA…
Não passa dia sem que alguma instituição projete o número de casos e mortes em um determinado tempo. A OMS já projetou 188 mil mortes no Brasil até inicio de agosto, enquanto a Casa Branca fala em 120 mil. Já houve cálculos bem mais catastróficos, como 244 mil, mas no início. O problema é que há fatores dinâmicos a considerar nestes modelos matemáticos.
…MODELO OSVALD DE SOUZA
Mas nem sempre combinaram com os russos. A margem de erro é de 95%, no caso do estudo da Universidade de Washington, que calculou 120 mil mortes ate dia 5 de agosto, mas com margem entre 70 e 125 mil óbitos. Nos anos 1980, quando não dava zebra, o matemático Osvald de Souza, às vezes, previa para o Fantástico o numero de acertadores da Loteca tipo “entre 10 e 100”.
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
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