Vacina gaúcha
Até que demorou. Circula por aí que dois municípios da Fronteira Oeste uniram esforços e estão prestes a lançar a vacina BAGUALONA. Leva óleo de de capincho e caldo de jundiá em infusão de cachaça na composição.
O rei dos porongos
O Rio Grande do Sul já teve a Batalha dos Porongos, então é natural que também tenha um rei. Porongo vem de uma árvore e é usado para fazer cuia de chimarrão. Seu Vilmar vende porongos de todos os tipos e tamanhos. Ele fica estacionado na esquina da Av Independência com a Garibaldi, Porto Alegre.
Faz anos que está lá. Certa vez, perguntei por curiosidade quanto custava um. Sabendo que sou jornalista, respondeu.
– Depende. Se é para o senhor faço o custo de um pequeno pelo tamanho maior.
Ok, mas o que vou fazer com um porongo? Mal e mal tomo chimarrão.
Caseiras vazias
A mesmice do noticiário político e econômico brasileiro só é quebrada quando ocorre uma tragédia pontual. Se for constante, ao longo de algum tempo, como a seca de agora, faz parte da paisagem e como tal é desconsiderada.
Chuva no Rio Grande do Sul só com toró. E pouca.
Pouco retorno
Já notaram que tirando a Pfizer nenhuma outra grande farmacêutica anunciou que está trabalhando em nova vacina ou um puxadinho da antiga para combater o ômicron? E que todo o noticiário da mídia em torno do novo bichinho não contempla UTI’s com procura maior que a oferta? E nem alarmes hospitalares sobre eventual falta de leito para pacientes de Covid?
Princípio dos Chimangos
No caso das farmacêuticas, considerando a baixa letalidade do ômicron juntamente com sintomas leves ou inexistentes, concluo que elas devem considerar um velho e bom provérbio gaúcho: não vale a pena gastar pólvora em chimango.
Filosofia de pé-sujo
Janeiro já nasce morto. O ano começa em fevereiro, mas só engata uma segunda em março.
O dilema Moro
Os apoiadores de Sergio Moro achavam que, a essa altura, ele já deveria estar acima de 10% nas diversas pesquisas. E partidos que gostariam de abraçar sua candidatura só o farão se ele tiver um percentual mais sólido, tipo de 25% para cima.
Nem 8, nem 80
Se a vida no Brasil só começa em março, a política está em meio expediente até lá. É uma coisa bem nossa: o calor do verão congela candidaturas.