Troca de férias
Na metade de fevereiro já se nota algo no ar além dos aviões de carreira. No caso de Porto Alegre, o trânsito está bem maior que em janeiro, sugerindo uma mudança de cultura do gaúcho em trocar as tradicionais férias de fevereiro para janeiro. Já o povo, geral, cadeira e meia, está tendo uma atitude complacente com o governador Eduardo Leite (PSDB) e um pouco menos com Jair Bolsonaro.
Dias de pulga
As idas e vindas do governo federal, turbinadas pela imprensa, estão deixando o eleitor padrão de Bolsonaro com a pulga atrás da orelha. Ele sabe que o homem deixou o hospital há pouco, que tem que dar um desconto, mas não há mais aquele cheiro de lança no ar.
Sobre maturidades
Em outros tempos, bolsa, ouro estariam subindo forte. Hoje, sobe, cai, sobe, mas mais ao sabor das regras de mercado do que propriamente por preocupação com os rumos bolsonarianos. Em anos passados, diríamos que o mercado está ficando mais maduro. Mas ainda acho que o mercado mais desistiu de se preocupar do que amadureceu. Tipo a resposta de Mussolini, nos anos 1930, à pergunta se era difícil governar a Itália. “Difícil não é, mas é inútil”, respondeu o Duce.
Agora, vê se vai
A economia real vai melhorando, o emprego volta aos poucos e a principal notícia boa é que finalmente a economia deixou de cair. Falta dizer isso para a sua conta-corrente. E Jair Bolsonaro tocar o que prometeu a partir de agora.