Três letras dizem tudo

4 out • NotasNenhum comentário em Três letras dizem tudo

Durante o coquetel, diplomatas dos EUA e Espanha perguntaram ao colunista qual seria a melhor expressão para pronto uso no Sul. Sugeri o BAH!, que é melhor que o W0W americano.

Dependendo da entonação, presta-se para tudo, expliquei. Se usar BAAAH! prolongado no “A” expressa sentimento, tipo “lamento muito”. Se usar Bah! seco pode usar com ponto de interrogação também, no caso para manifestar surpresa ou admiração. Há outras ocasiões em que a expressão pode ser usada.

Então vejam só. No início da fala humana, as expressões eram guturais, grunhidos por assim dizer. Depois de milhões de anos, a comunicação oral ganhou espaço e foi se aperfeiçoando.

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Dizem os cientistas que os sons correspondentes às letras tiveram início na linguagem dos dedos formando letras e palavras, que por sua vez geram sons do A, B, C e assim por diante. Gostaria de voltar ao passado só para ver como a comunicação interpessoal foi se aperfeiçoando.

Em um passado recente, a língua como a conhecemos quase sofreu um colapso, com a eliminação das constantes por tribos estranhas, conhecidas como surfistas. Por exemplo, Ò o auê aí ó significa Olha o auê aí, cara.

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Felizmente a propagação foi limitada. Muito embora hoje em dia a linguagem dos adolescentes seja um desafio para os tradutores. 

Mesmo com estoque de palavras limitadas pela falta da leitura, acredito que só a Inteligência Artificial com algoritmos adaptados por algum ser superior possa entendê-los e até responder aos emitentes desses estranhos sons. O engenho artificial humano não tem limites.

Como era verde meu vale

Após longo tempo sem se encontrar, um grupo de  idosos resolveu dar uma olhada em uma conhecida casa noturna do bairro Cidade Baixa de Porto Alegre, mas com expediente diurno e fora dela por demanda. 

Quando a porta se abriu, um velhote postado na calçada perto deles não perdoou.

      – Vão regar as plantas?

Quem é o maior predador do mundo?

Nós. Estudo revela que os seres humanos representam apenas 0,01% de toda a vida na Terra. No entanto, desde o surgimento da civilização, a humanidade causou a perda de mais de 80% de todos os mamíferos selvagens e metade das plantas. O Homem é o único animal que mata por prazer.

Essa nova pesquisa é a primeira estimativa abrangente de peso de todas as classes de criaturas vivas e derruba algumas suposições antigas. As bactérias são realmente uma forma de vida importante, representando 13% de tudo. No entanto, as plantas representam 82% de toda a matéria viva.

Todas as outras criaturas, desde insetos até fungos, peixes e animais, compõem apenas 5% da biomassa mundial. A pesquisa foi conduzida por Ron Milo, professor do Instituto Weizmann de Ciência em Israel.

Saiam dessa. Somos assassinos da Natureza e uma das pontas é o turismo desenfreado em regiões intocadas. Até que chegamos e estragamos tudo.

Novos negócios

A RBS Ventures anuncia mais uma empresa investida. A media capital do Grupo RBS vai aportar até R$ 9 milhões em mídia e recursos financeiros em empresa de tecnologia originada da fusão de duas pioneiras do segmento de portaria virtual condominal, a VPort e a Maguen.  Já arrancam com 30% do mercado.

Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.

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