Rádio em árvore
Na nota de ontem em que falei da dificuldade do consumidor em aceitar os rádios portáteis Spica da Sony, no final da década de 1950, deixei de mencionar um engenhoso macete de vendas feito por Adelino Colombo, das lojas de mesmo nome. Iniciando seu negócio na Serra Gaúcha, ele aproveitava o tempo em que os colonos estavam a missa dominical para vender seu peixe, o rádio Spica. Que era barato, por sinal.
Ele pendurava os rádios ligados nos galhos das árvores mais próximas da entrada da casa, o que causava um impacto nos casais quando voltavam da missa. Na segunda, faturava os aparelhos já entregues. Foi uma propaganda praticamente sem custo.