Quem quer dinheiro?
Sucesso nos anos 1970, o filme Deu a Louca no Mundo, de Stanley Kramer, mostrou uma multidão crescente em desabalada correria atrás de um tesouro perdido, com cada um indo atrás do outro para ver onde estaria e todo mundo ferrando os concorrentes. Era uma comedia escrachada. Mas eu era o Joãozinho do Passo Certo e achei que não era para rir, não.
Passados todos estes anos deu a louca no mundo de novo. Só que apareceu uma cria, a ganância desenfreada. Silvio Santos retratou a realidade com seu quadro “Quem quer dinheirooo?”. Nunca o dinheiro teve tantos pretendentes como hoje, e nunca ele foi tão escasso para quem mais precisa dele.
Moda
O pessoal LGTB não diz mais Okay e nem escreve OK. Escrevem e falam OKgay.
Promessas vãs
Frase mais repetida em velórios: precisamos nos ver mais vezes. Na maioria das vezes, só em outros velórios.
O leitor fala e escreve
“O vernáculo é vítima diária dos coleguinhas de imprensa, mas no rádio, sob a desculpa de “urgência em informar”, os assassinatos da língua-mãe doem muito mais.
Já passou do razoável o uso da expressão “tá calor” nos boletins do trânsito e de “ambiental”. Um dia, talvez, aprenderão que “faz calor” e “está quente”, mas certamente isso é pedir demais.
Outra coisinha: cada vez mais raras as “correções” nos jornais, principalmente da Capital…”
Fernando Albrecht é jornalista e atua como editor da página 3 do Jornal do Comércio. Foi comentarista do Jornal Gente, da Rádio Band, editor da página 3 da Zero Hora, repórter policial, editor de economia, editor de Nacional, pauteiro, produtor do primeiro programa de agropecuária da televisão brasileira, o Campo e Lavoura, e do pioneiro no Sul de programa sobre o mercado acionário, o Pregão, na TV Gaúcha, além de incursões na área executiva e publicitário.
